A Força Aérea Portuguesa resgatou este domingo 34 migrantes de uma embarcação em chamas ao largo da costa espanhola.
No decorrer de uma missão de vigilância marítima no Mar Mediterrâneo, a tripulação da aeronave C-295M da Força Aérea Portuguesa, ao serviço da Agência FRONTEX, detetou uma embarcação com 34 migrantes a bordo, que sem razão aparente explodiu, tendo os seus tripulantes ficado à deriva no mar.
O barco insuflável cruzava o Mediterrâneo depois de ter partido de Marrocos, quando se produziu um incêndio e uma explosão cujas causas são para já desconhecidas.
Uma aeronave portuguesa que participava numa operação de vigilância ao abrigo da agência europeia de controlo de fronteiras Frontex, lançou um bote salva vidas e coordenou as operações de salvamento, em conjunto com o centro de Almeria.
O salvamento ocorreu durante uma missão de vigilância de um avião C-295M da Esquadra 502 “Elefantes” ao serviço da FRONTEX, a agência europeia de controlo de fronteiras.
A aeronave portuguêsa coordenou com o Centro de Busca e Salvamento de Almeria (Espanha), o encaminhamento de vários meios de socorro, entre os quais o pesqueiro “Miguel Rubino” e um helicóptero de salvamento, anunciou a FAP em comunicado.
“O kit de salvamento, lançado através da aeronave C-295M, permitiu salvar grande parte dos migrantes que antes da chegada do meio aéreo e de meios marítimos apenas contavam com o bote salva vidas para sobreviver no mar”, acrescenta a mesma nota.
Apesar da situação perigosa, todos os passageiros foram resgatados ao final da operação.
O destacamento português na FRONTEX opera a partir da Base Aérea de Málaga, Espanha, onde estará até ao final do mês de junho. Neste destacamento, a Esquadra 502 “Elefantes” está a monitorizar situações de narcotráfico, de imigração ilegal e de poluição marítima.