Perante a crise migratória vivida na Europa, o ministro das Finanças da Finlândia pretende ampliar em dez vezes a capacidade do país de receber refugiados – em particular, dos provenientes da Síria
Enquanto diversos países da Europa fecham o cerco e negam a entrada de refugiados da Síria e de outros países, a Finlândia procura ampliar a sua capacidade de acolher refugiados.
O ministro das Finanças do país apresentou, esta semana, uma proposta para aumentar o Imposto sobre Rendimento da faixa mais rica da população, para angariar recursos e poder oferecer asilo a mais refugiados.
Denominada “Imposto da Solidariedade”, a proposta surge na sequência do aumento dos pedidos de asilo, e permite à Finlândia receber um número dez vezes superior de refugiados.
O ano passado o país recebeu, ao todo, 3600 pedidos. Nos primeiros 8 meses deste ano, o número de pedidos já chegou aos 30 mil.
Com o aumento dos impostos sobre os mais ricos, o país conseguirá equilibrar as contas, já que o aumento do fluxo migratório deve custar aos cofres públicos finlandeses cerca de 114 milhões de euros.
Essa não é a primeira vez que a Finlândia toma medidas de solidariedade para com os refugiados.
No início do mês o primeiro-ministro finlandês, Juha Sipila, anunciou que iria colocaria a sua própria casa, no norte do país à disposição dos refugiados.
Exemplo para todos os países.