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Finanças travam incorporação de 200 novos militares na GNR

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Tiago Petinga / Lusa

A incorporação de 200 novos militares na GNR prometida em maio pelo ministro da Administração Interna continua sem avançar por falta de luz verde do Ministério das Finanças.

De acordo com o Jornal de Notícias, o ministério liderado por Eduardo Cabrita tem tudo a postos para abrir o novo concurso para a GNR. No entanto, a operação estará a ser travada pelas Finanças, tuteladas pelo ministro Mário Centeno.

O reforço do efetivo da GNR tem sido uma das reivindicações da classe profissional, que voltou a ser exigida na passada quinta-feira, na segunda manifestação da GNR, em conjunto com a PSP, que concentrou militares e agentes em frente à escadaria da Assembleia da República. Faltam 5.000 elementos na GNR, de acordo com dados das associações socioprofissionais da GNR, citados pelo JN.

Em Portalegre, a 19 de maio, Eduardo Cabrita prometeu que uma incorporação de “200 novos militares” iria acontecer ainda este ano. A promessa foi feita pelo ministro à margem da cerimónia de juramento de bandeira do 41.º Curso de Formação de Guardas da GNR.

Nessa cerimónia, Eduardo Cabrita salientou que, em 2018, foram formados “950 militares, mais do que sucedia há quase uma década”. O governante acrescentou ainda que o curso de 400 elementos a decorrer seria “acompanhado pelos 200 novos guardas florestais” e que uma incorporação de “200 novos militares” iria ter lugar ainda este ano.

ZAP //

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2 Comments

  1. Onde deviam travar não travam, porque não travam as promoções nas forças Armadas? Aí até vos tirava o chapéu, Portugal tem mais Oficiais e Sargentos que tem de raças, e continuam a não travar essa ascensão, temos Fundações, Institutos e Organismos em excesso que foram criados por todos os Governos para empregar os seus boys clientelas politicas, reduzam essas instituições e reduzam na A.R. a A.R. tem mais de 900 pessoas 230 são deputados quer dizer que em média são quase 3 funcionários por deputado tem e já tem dinheiro para as forças de segurança, e SNS.

  2. Para segurança não há dinheiro – foi gasto nos prejuizos da TAP, na WEBSUMMIT, nas comemorações do Dia de Portugal em Cabo Verde, etc, etc – segurança? para quê?

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