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Festas ilegais de réveillon no Algarve podem ser foco de infeção. PSP vai estar atenta

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As novas restrições para a passagem de ano deverão fazer com que aconteçam festa ilegais de réveillon no Algarve. A PSP vai reforçar o efetivo e estar atenta.

Em 2020, a passagem de ano vai ser obviamente diferente daquilo a que estamos habituados. O Governo impôs restrições à circulação na via pública a partir das 23h do dia 31 de dezembro e o encerramento da restauração a partir das 22h30. No Algarve, receia-se que possam haver festa ilegais de réveillon, mas a PSP está atenta à situação.

“Estaremos a desenvolver operações relativamente às entradas nas cidades e também vamos tentando perceber se há festas organizadas para um elevado número de pessoas para que antecipadamente possamos intervir”, adianta o comandante da divisão da PSP de Faro, Hugo Marado.

Em declarações ao semanário Expresso, o agente policial avança que “claramente vai haver um reforço” de meios na passagem do ano. Para além do serviço de patrulha e trânsito, vai ser mobilizado o corpo de intervenção e as equipas de intervenção rápida. Hugo Marado diz que um dos focos será a deteção de festas ilegais.

“Tenho a certeza que haverá festas particulares à margem das restrições, não é preciso ser bruxo para saber que isso vai acontecer”, diz o presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas.

Com as novas restrições do Governo, os poucos hotéis da região que se mantêm abertos estão a registar um grande fluxo de cancelamentos. O presidente da AHETA lamenta as consequências das restrições numa altura em que o setor atravessa grandes dificuldades e em que “o fim do ano era esperado como um balão de oxigénio para os hotéis do Algarve”.

“O que se pode afirmar é que, com estas restrições, o fim de ano está completamente comprometido no Algarve, não vale a pena dourar a pílula”, acrescenta Elidérico Viegas.

Daniel Costa, ZAP //

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2 Comments

  1. Festas ilegais? – Oh diabo, dizem que está a ser preparado um grandioso baile de passagem de ano algures, na latitude entre o mondego e o douro, mas com todas as etiquetas e protocolos sanitários atinentes à covid: uso de máscara reforçada (uma máscara por cima de outra, excepto à refeição, distância rigorosa de dois metros, com desinfeções assíduas de pontos de uso comum, como sanitários, etc. Diz-se muita coisa e o mais provável é que seja mais um boato, mas, a ser verdade, pelo menos o menu é de fazer crescer água na boca: tem entradas das que se usam de norte a sul do país, bacalhau frito com cebola e pimento vermelho, acompanhado de batata frita na hora às rodelas, truta recheada com alcachofras e pedacinhos de toucinho em vinha de-alhos, acompanhada de couve lombarda e brócolos salteados em azeite com especiarias, lagosta recheada com creme que, entre outras coisas, terá pedacinhos de variados frutos tropicais; depois, segue-se um delicioso cabrito estufado com arroz ao forno e, para quem não gostar, peru assado recheado com batata assada e saladas diversas, tudo regado com os melhores vinhos brancos e tintos das principais regiões demarcadas e, ainda cerveja manual, refrigerantes e águas diversas; finalmente, uma variedade enorme de doçarias das que se usam de norte a sul do país, acompanhadas de möet chandon para toda a gente, finas aguardentes e uísques, café, chá, etc. Depois da meia noite, ficam disponíveis, sem restrições, a doçaria, vinhos espumantes e toda a panóplia de bebidas mais comuns, excepto o möet chandon. O Baile é para portugueses e espanhóis vizinhos e será abrilhantado por dois grupos musicais de grande estatuto, um português e outro espanhol. O preço rondará entre os 300 e 400 Euros e só serão admitidas pessoas com mais de 18 anos até aos 70, que devem levar par de sexo oposto, embora na festa possam fazer as trocas que entenderem com outro par de sexo oposto. Os convites e divulgação começaram a ser feitos já no próximo dia 25 por rádios-amadores, que usarão encriptografia para preservar as pessoas e toda a logística. Se as autoridades, nomeadamente as policiais, portuguesas ou espanholas, eventualmente intervirem todos ficam obrigados a acatar as suas intimações, ordeiramente e sem distúrbios. Prevê-se que no baile participem à volta de 350 pessoas.
    Só pode ser uma brincadeira, embora se perceba e necessidade de convívio das pessoas, que tão fartas estão de sofrer, para mais nas zonas raianas.

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