lady_betty_grafstein / Instagram
O socialite vai ficar em liberdade, mas está impedido de contactar Betty Grafstein e fica obrigado a usar uma pulseira eletrónica.
José Castelo Branco vai aguardar em liberdade pelo avanço do processo onde está a ser acusado de violência doméstica pela sua esposa, a joalheira norte-americana de 95 anos Betty Grafstein. No entanto, o socialite está impedido de se aproximar da mulher num raio de um quilómetro e terá de usar uma pulseira eletrónica que alerta se este limite for violado.
O juiz Pedro Brito avisou ainda Castelo Branco de que pode ser preso se tentar contactar Betty, avança o Correio da Manhã. Mesmo assim, não o obrigou a entregar os dois passaportes que possui, considerando que não há perigo de fuga.
O CM escreve ainda que as feridas nos pés de Betty chocaram o juiz e a procuradora. As feridas terão origem no calçado inapropriado que é obrigada a usar, sendo a mulher de Castelo Branco também alegadamente forçada a utilizar maquilhagem.
Betty Grafstein continua internada nos Cuidados Intermédios do Hospital CUF Cascais, fruto da fratura que sofreu durante uma queda, alegando que foi empurrada.
Golpe no arrendamento de palacete
Segundo o Correio da Manhã, José Castelo Branco também terá defraudado a mulher sobre o arrendamento do seu palacete de Sintra. De acordo com Pedro Pico, que arrendou o palacete por 2200 euros por mês, Castelo Branco aproveitou-se do facto de Betty não dominar o português para a enganar sobre o contrato. “Betty pensava que estava a arrendar o palacete por seis meses e não sabia que era por 10 anos”, revela.
Pedro Pico avança que acordou com Castelo Branco tornar o palacete num alojamento local e que a ideia era que o socialite fosse morar para lá, de forma a evitar que Roger (filho de Betty) o pudesse expulsar da propriedade após a morte da mãe.
A relação de Castelo Branco com Roger também já é historicamente conturbada. O filho de Betty já tinha apresentado queixa por violência doméstica contra José Castelo Branco em 2003, após ver nódoas negras no rosto da mãe. No entanto, acabou por retirar a queixa a pedido da mãe.
“Uma verdadeira cabala”
José Castelo Branco já reagiu publicamente às acusações, alegando que está a ser vítima de “uma verdadeira cabala”. “Jamais podia agredir a pessoa que eu mais amo. Chamam agressão eu dizer ‘levanta-te, mexe-te, fica firme, como uma rainha’? Chamam a isso bater, chamam a isso bullying?”, afirmou à CNN Portugal.
Questionado sobre quem poderá estar por trás desta “cabala”, o socialite considera que “não é altura de o dizer” porque há “muita gente implicada” nesta situação. Castelo Branco revela ainda que Roger “proibiu visitas de qualquer tipo” no hospital.
“Toda a gente me conhece e sabe que eu não minto. Há muita história à volta que eu não sei e não quero falar da CUF, mas a CUF tem uma grande preocupação, não me querem próximo por uma razão, porque desde o primeiro momento, em que comecei a discutir com o primeiro médico, em que ele olhou para a ferida da Betty no braço esquerdo – e parecia que tinha uma golpada, porque a pele é muito fina –, e eu disse: ‘esqueça o corte, a primeira coisa que a Betty precisa é de sódio, eu conheço o corpo dela melhor que o meu'”, acrescenta.
“Para defender a minha Betty sou capaz de agarrar um leão, de apanhar um touro de frente. Defendo-a até à morte. Tenho sido crucificado. Tenho carregado a minha cruz até ao calvário”, remata.
““Betty pensava que estava a arrendar o palacete por seis meses e não sabia que era por 10 anos”, revela.”
Com um histórico de violência domestica, segunda ela e o filho, e, deixou passar isto em branco?
Todos em busca de um vale encantado