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Agência americana do medicamento planeia fazer aviso sobre ligação entre a vacina da Johnson e síndrome rara

Kamil Krzaczynski / AFP

A agência norte-americana para a Segurança Alimentar e do Medicamento (FDA) está a planear emitir um aviso para a possível ligação entre a vacina da Johnson & Johnson’s e o desenvolvimento da síndrome Guillain-Barré.

Segundo noticiou o New York Times, a FDA considera que é entre três e cinco vezes mais provável desenvolver a síndrome após a administração desta vacina, tratando-se, contudo, de uma situação rara. A agência identificou 100 possíveis casos, com a maior parte dessas pessoas já recuperada.

A FDA considera que os benefícios da vacina são muito superiores aos potenciais efeitos secundários. “Não é surpreendente encontrar este tipo de reações adversas associadas à vacinação”, dise ao jornal norte-americano Luciana Borio, médica e antiga investigadora da FDA durante a administração de Barack Obama.

A maioria dos casos foram reportados duas semanas após a vacinação, com a síndrome a manifestar-se sobretudo em homens com mais de 50 anos. Um homem de 57 anos, que nos últimos quatro sofreu um ataque cardíaco e um acidente vascular cerebral (AVC), morreu em abril semanas após ter sido vacinado e ter desenvolvido a Guillain-Barré.

A Guillain-Barré provoca, entre outras condições, fraqueza muscular e perda de sensibilidade nas pernas e braços.

Espera-se que o aviso seja emitido até esta terça-feia e que as autoridades europeias sigam o exemplo. Não há qualquer indício que ligue a Guillain-Barré às vacinas contra a covid-19 desenvolvidas pela Pfizer-BioNTech ou pela Moderna.

ZAP //

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