FPF diz que FC Porto não tem legitimidade para impedir candidatura de Cláudia Santos

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou, este sábado, que decidiu não dar seguimento ao requerimento apresentado pelo FC Porto para impugnar a candidatura de Cláudia Santos à presidência do Conselho de Disciplina (CD).

Em comunicado, citado pelo jornal A Bola, a Comissão Eleitoral da FPF considerou “totalmente improcedente” o requerimento apresentado pelo FC Porto para a impugnação da candidatura de Cláudia Santos à presidência do Conselho de Disciplina.

O organismo diz não vislumbrar “a que título possa ser reconhecido aos requerentes um interesse direto, pessoal e legítimo, no presente incidente em que pugnam pela não admissão de uma candidatura aos órgãos sociais da FPF, em cuja eleição ou destituição não têm nem podem ter qualquer intervenção nem participação diretas, nem que utilidade substancial ou processual possa derivar da procedência de tal pretensão para aquelas entidades.”

“Esta Comissão Eleitoral já apreciou a regularidade do processo eleitoral e a elegibilidade de todos os candidatos, tendo proferido, após devida e cuidada ponderação e análise, decisão de admissão da única candidatura apresentada às eleições dos Órgãos Sociais da FPF, encabeçada pelo sr. Dr. Fernando Gomes e na qual se integra a candidatura visada no presente incidente, precisamente por preencher ‘todos os requisitos exigidos nos termos do Regulamento Eleitoral e demais normas estatutárias da FPF'”.

O organismo assegura que não existe, “em abstrato, qualquer incompatibilidade entre o desempenho das funções de Deputada à AR e o exercício do cargo de Presidente do Conselho de Disciplina da FPF (ou vice-versa, como se queira). Nem do ponto de vista jurídico-legal, nem à luz de qualquer princípio ético-valorativo”, pode ler-se.

Os dragões apresentaram o requerimento com base em três circunstâncias: o facto de Cláudia Santos ser deputada da Assembleia da República, de já ter sido presidente da Comissão de Instrução e Inquéritos da Liga e, por fim, por “suspeição sobre a sua imparcialidade”.

ZAP //

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