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FBI queria ‘raio da morte’ de Nikola Tesla para o Departamento de Defesa dos EUA

Dickenson V. Alley / Wikimedia

Laboratório de Tesla em Colorado Springs, em 1900

Laboratório de Nikola Tesla em Colorado Springs, em 1900

Setenta e três anos após a morte do lendário Nikola Tesla, o FBI publicou finalmente um arquivo secreto que revela que o governo dos EUA confiscou diversos bens e propriedades do cientista.

Os documentos divulgados revelam que, na verdade, o país tinha grande interesse pelo chamado “raio da morte” – uma arma que Tesla dizia ter inventado e que, na teoria, poderia enviar um fluxo de energia até distâncias entre 400 e 400.000 km.

Segundo o cientista, a invenção seria capaz de atingir a ionosfera, uma das camadas da atmosfera terrestre.

Numa carta dirigida a John Edgar Hoover, o primeiro diretor do FBI, lê-se que o raio da morte poderia ser de “importância vital” para o Departamento de Defesa dos EUA, bem como para as “nações agora controladas por ditadores dementes”.

A publicação do arquivo, há muito esperada, também contém informações sobre um plano do FBI para deter um membro da família de Tesla, que achavam ter arquivos do cientista.

O inventor, engenheiro e matemático, nascido no Império Austro-Húngaro, morreu em 1943, aos 85 anos, num hotel em Nova Iorque.

Uma das cartas do governo norte-americano recentemente publicadas confirma que, imediatamente após a sua morte, as autoridades do país apreenderam e armazenaram todos bens de Tesla.

A mesma carta também expressa a preocupação de que, como Tesla era um cidadão naturalizado, talvez as autoridades norte-americanas não tivessem qualquer jurisdição sobre a sua propriedade – mas sublinha que o governo poderia manter o material do cientista durante pelo menos dois dias.

Apesar de o conceito do raio da morte nunca ter sido posto em prática, serviu de inspiração para as famosas armas de raios, que emitiam luzes brilhantes e faziam barulho como se fossem relâmpagos ou grandes arcos elétricos e que foram usadas por vários heróis nas histórias de ficção científica.

ZAP / Sputnik News

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