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“Faz parte do acordo”. Bloco quer reversão da legislação laboral este ano

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Estela Silva / Lusa

A coordenadora nacional do Bloco de Esquerda, Catarina Martins

O BE exigiu hoje a concretização de medidas ainda este ano para reverter a legislação laboral alterada durante a intervenção da ‘troika’, sublinhando que a valorização salarial faz parte do acordo assinado com o PS para a legislatura.

“O problema não está em saber o que pensa o BE mas a escolha que o PS e o Governo têm de fazer nesta matéria. O acordo que fizemos sobre esta matéria foi claro“, afirmou a coordenadora do BE, no final da reunião da Mesa Nacional do partido, que decorreu num hotel em Lisboa.

A coordenadora do BE definiu as alterações à lei laboral como “o maior desafio do atual momento político”, lamentou que estas “tardem a ser efetivadas” quando já se vai a mais de metade da legislatura e colocou 2018 como o ano limite para que possam avançar.

“Se não dermos este passo que é essencial, que fez parte da essência do acordo em 2015, se não o fizermos estamos a defraudar as expectativas populares de que uma nova maioria política trouxesse uma melhoria das condições de vida para os trabalhadores”, defendeu, considerando que só a alteração da legislação laboral permitirá que os salários dos portugueses deixem de estar estagnados.

Questionada sobre as consequências de uma não aprovação da legislação que o BE pretende, Catarina Martins salientou que o partido “nunca foi tremendista” e manifestou sempre disponibilidade para “chegar às melhores soluções técnicas”, sem responder se esta matéria poderia pôr em causa a estabilidade política.

O PS fará as suas escolhas“, afirmou Catarina Martins, considerando que “a ambiguidade é uma não escolha e seria desastrosa do ponto de vista económico”.

// Lusa

2 Comments

  1. Mania de falar nos trabalhadores em geral. São medidas para os trabalhadores da função publica. Não sei porque não usam as palavras todas.

  2. Essa Catarina Martins , está visto que nunca teve uma empresa , nem nunca geriu uma . Vive à nossa conta , com o seu ordenado de de-puta-da que lhe permite viver no bairro “proletário” de Campo de Ourique .
    Esses esquerdistas são todos iguais . Há dias encontrei no capitalista hospital da Luz o deputado do PCP António Filipe . Mas que raio o hospital público que ele tanto defende , não lhe chega ?

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