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Falta de meios dificulta marcação de testes à Covid-19

Massimo Percossi / EPA

Os utentes do Norte referenciados pelas autoridades de saúde para fazerem o teste à Covid-19 estão a ter grandes dificuldades na marcação nos laboratórios recomendados, devido ao disparo na procura e ao facto de a capacidade de resposta desses locais ter atingido os limites.

Segundo noticiou o Jornal de Notícias (JN), na segunda-feira, uma fonte da Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) admitiu os constrangimentos, assegurando, contudo, que “a capacidade de resposta será aumentada por estes dias”. Os laboratórios para realização dos testes são indicados pela linha SNS24.

O JN referiu o exemplo de Nuno Fernandes, residente no Porto, que recebeu indicação para fazer o teste. Tentou primeiro os laboratórios Carlos Torres (do grupo Unilabs), depois os do grupo Germano de Sousa, sem conseguir marcar. No Norte, os laboratórios dos grupos Unilabs e Germano de Sousa são os convencionados para a realização dos testes.

No call center do grupo Unilabs, a resposta que estavam a dar na segunda-feira, segundo o JN, era: “Não estamos a aceitar marcações, por lotação da capacidade”.

O administrador executivo da Unilabs Portugal, Luís Menezes, disse ao jornal que os call centers têm capacidade para atender oito mil chamadas por dia e, na segunda-feira, receberam 20 mil. Também a capacidade de realização de testes é de cerca de mil por dia.

Já o diretor-geral do Norte do grupo Germano de Sousa – que está a fazer cerca de 1400 testes por dia em todo o país -, Manuel Magalhães, explicou ao JN que, devido a uma falha, o centro que cobre a zona Porto-Gaia tinha os dois telemóveis desligados desde sexta-feira e o da zona de Penafiel teve problemas ao final do dia de segunda-feira.

ZAP //

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