Explosão em Santa Margarida: bombeiros explicam o que aconteceu, PJ investiga

Explosão no campo militar provocou a morte de um militar e feriu outros cinco. Marcelo e Costa reagiram.

Uma pessoa morreu e cinco ficaram feridas na sequência de uma explosão no Campo Militar de Santa Margarida.

A vítima mortal era um militar e dois dos feridos estão em estado grave. Os dois feridos ligeiros já deixaram o hospital.

O Exército revelou que esta “explosão inopinada” deveu-se uma operação inserida no “Planeamento e Gestão das Áreas de Instrução, Infraestruturas de Tiro e de Treino do Campo Militar de Santa Margarida”.

Estava a ser efetuada por uma equipa de “inactivação de engenhos explosivos do Regimento de Engenharia N.º 1 para a destruição, no local, de munições, explosivos e artifícios de fogo”.

Mais tarde, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Constância, Marco Gomes, explicou que o incidente está relacionado com a destruição de uma máquina que se encontrava a soterrar todo o explosivo que ficou danificado.

A Polícia Judiciária Militar está a investigar a explosão.

Marcelo Rebelo de Sousa disse na RTP que está a acompanhar “a par e passo” a evolução dos feridos (que vai visitar) e lamentou o incidente.

“Este é um momento de pesar para o Exército português e para as Forças Armadas portuguesas, não é o melhor momento para uma reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional”, comentou, revelando que adiou a reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional, agendada para sexta-feira.

“Tratava-se de uma equipa muto especializada e muito competente. É um acidente a lamentar e eu lamento profundamente aquilo que aconteceu”, afirmou o Comandante Supremo das Forças Armadas em declarações à RTP.

“Era uma operação que é corrente, que é comum, de desactivação de explosivos, depois de um exercício de artilharia, mas desta vez uma equipa foi atingida”, descreveu.

O primeiro-ministro António Costa também reagiu ao incidente: “Lamento profundamente o ocorrido. Naturalmente estamos a apurar as circunstâncias, mas sobretudo temos a lamentar as vitimas”.

ZAP //

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