Uma explosão numa viatura ocorreu esta quinta-feira à tarde no Campo Militar de Santa Margarida, no distrito de Santarém, causando um morto, três feridos graves e dois ligeiros.
As informações foram transmitidas à agência Lusa pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). O Diário de Notícias informou que a vítima mortal era um sargento-ajudante, com 40 anos.
De acordo com a CNN Portugal, na viatura seguiam militares da equipa de inativação de explosivos quando ocorreu o acidente. O Jornal de Notícias apurou que, na origem do acidente, terá estado o rebentamento de uma granada de mão.
O comando sub-regional do Médio Tejo da Proteção Civil confirmou ao Público que os feridos estão a ser assistidos por médicos do INEM. O alerta foi recebido às 16:49. Foram mobilizados para o local 37 bombeiros, 13 veículos e um helicóptero do INEM. Duas viaturas médicas e sete ambulâncias estão também na zona do incidente.
O Exército emitiu um comunicado no qual confirma “um incidente no Campo Militar de Santa Margarida”, pelas 16:40, que provocou um morto e cinco feridos.
Segundo a nota, foi “empregue uma equipa de desativação de engenhos explosivos no Regimento de Engenharia N.º 1 para a destruição, no local, de munições e explosivos e foguetes”. Foi então que se deu “uma explosão inadvertida”.
A Polícia Militar tomou conta da ocorrência e foi “aberto um processo de averiguações”.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, “já falou com a ministra da Defesa Nacional e com o General Chefe do Estado-Maior do Exército, acompanhando solidariamente as vítimas desse acidente e seus familiares, enquanto decorrem as operações a cargo das entidades competentes”, lê-se no website da Presidência.
O primeiro-ministro também reagiu ao incidente: “Lamento profundamente o ocorrido. Naturalmente estamos a apurar as circunstâncias, mas sobretudo temos a lamentar as vitimas”. António Costa deixou ainda “uma palavra de conforto as suas famílias”.
Em janeiro deste ano, no Campo Militar de Santa Margarida, registou-se a morte de um militar “causada por arma de fogo”. A ministra da Defesa, Helena Carreiras, confirmou a abertura de uma investigação acerca das circunstâncias em que ocorreu a morte.
