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Exames de chinês perderam-se entre a UMinho e a China. Alunos podem repetir prova

USP Imagens

Os alunos que realizaram os exames oficiais de língua chinesa no Instituto Confúcio da Universidade do Minho, em Braga, vão poder repetir as provas que realizadas a 11 de maio, uma vez que estas desapareceram a caminho da China, país onde iriam ser corrigidas.

De acordo com a Renascença, que avançou a notícia, os cartões de resposta das provas desapareceram durante a viagem entre a Universidade do Minho e a China.

A informação foi confirmada pelo instituto à Rádio Renascença, dando conta que os alunos serão autorizados a repetir os Exames Oficiais de Língua Chinesa HSK (Hànyŭ Shǔipíng Kǎoshì) e o YCT (Youth Chinese Test), uma vez que os cartões com as respostas “tardavam em chegar ao destino”, a 9400 quilómetros do Minho.

Em causa estão, segundo escreve o jornal Público, 79 provas, 57 referentes ao exame HSK e 22 referentes ao YCT. A repetição dos exames já está marcada para 21 de setembro.

“Segundo as regras do Hanban [Gabinete Nacional de Divulgação da Língua Chinesa no Mundo], os cartões de resposta dos alunos devem ser selados num envelope e enviados por correio expresso para o Centro de Exames, em Pequim, para correção, trabalho que o Instituto Confúcio fez”, explicou o instituto em declarações à rádio.

O instituto não avança, contudo, qual foi a empresa que ficou responsável pelo transporte das mesmas até à China. Em comunicado citado pelo diário, a Universidade do Minho esclarece que “com base na informação transmitida pela empresa transportadora, os exames chegaram ao território chinês”, não havendo, contudo, dados exatos sobre a localização das provas. “Perante estas informações, o Instituto Confúcio não pode assumir, em definitivo, o extravio destes documentos”, esclarece.

“Continuamos incessantemente em contacto com a empresa responsável”, explicou a fonte Instituto Confúcio à RR, dando conta que as provas foram enviados através dos serviços dos CTT. Contactada pela RR, fonte do CTT confirmou o recebimento do pacote.

“Foi aceite no dia 13 de maio, tendo sido expedido no dia 15 de maio com destino a Pequim, na China (…) os CTT não têm ainda indicação da receção deste objeto por parte do operador postal chinês”, explicou. De acordo com empresa, a “situação de extravio” pode, “eventualmente, estar relacionado com a operação local do operador chinês”.

Os alunos que procuram realizar o exame HSK são, na sua grande maioria, os estudantes da Licenciatura em Estudos Orientais, sendo esta prova um dos requisitos para que obtenham uma bolsa do Governo chinês. Estas provas de habilitação da Língua Chinesa são as únicas reconhecidas internacionalmente, escreve ainda a RR.

ZAP //

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