A ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues prepara-se para concorrer à reitoria do ISCTE, onde foi “chumbada” por se ter recusado a ser avaliada. Terá pela frente Nuno Guimarães, ex-presidente da Faculdade de Ciências, multado pelo Tribunal de Contas por ter violado a lei em atos de gestão.
Está aberta a corrida à reitoria do ISCTE-IUL, cujo prazo de candidatura termina a 4 de janeiro, e os nomes dos candidatos já lançaram a polémica sobre o processo.
Segundo o Sol, uma das candidatas à reitoria do ISCTE será a ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues, que se recusou a ser avaliada pelo seu desempenho, entre 2014 e 2016, enquanto professora daquela instituição de ensino superior. A ex-ministra, diz o semanário, acabou mesmo por ser “chumbada” pela instituição.
Entre os argumentos apresentados pela ex-ministra para se recusar a sujeitar-se à avaliação terão estado, diz o Sol, problemas de saúde e falta de tempo para preencher o formulário online, que é exigido a todos os professores. Maria de Lurdes Rodrigues terá então sido classificada pela instituição como “inadequada”.
A classificação não impede no entanto a ex-ministra de preparar a candidatura à direcção do ISCTE – intenção que, em declarações ao semanário, Maria de Lurdes Rodrigues não confirma, frisando que “não tem nada a dizer” sobre o assunto.
No entanto, segundo apurou o Sol, a ex-ministra já está a organizar mini-reuniões para auscultar apoios e discutir medidas para o seu programa como eventual candidata.
Vice-reitor multado pelo TC na corrida
Contra Maria de Lurdes Rodrigues na corrida à reitoria do ISCTE estará a posicionar-se o actual vice-reitor para a Internacionalização e E-Learning, Nuno Manuel Guimarães, visto como “delfim” do actual reitor, Luís Reto.
O vice-reitor foi presidente da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa entre 2003 e 2009, tendo sido no exercício dessas funções multado pelo Tribunal de Contas em 3.000 euros por infracções financeiras praticadas em 2008.
Contactado pelo Sol, o professor catedrático de 57 anos confirma estar a considerar a candidatura, apesar de “ainda não ser oficial”, estando em processo de “elaboração do programa e das suas ideias”.
O novo reitor do ISCTE será eleito a 9 de fevereiro para um mandato de 4 anos à frente da instituição, em reunião do seu órgão máximo, o Conselho Geral, presidido pelo antigo ministro da Educação Júlio Pedrosa.
E a instituição terá ao que tudo indica que escolher, para a liderar, entre a ex-ministra que “chumbou” e o vice-reitor cujas práticas foram “chumbadas” pelo Tribunal de Contas.
Esta Lurdes Rodrigues merecia estar na cadeia pelo mal que fez aos professores, desde logo porque tentou impor-lhes avaliações às quais à própria nunca se submeteu. Comportou-se como uma fora-de-lei como o seu patrão, o tal sr. José Sócrates, que, a avaliar pelo que se diz, só não roubou a nossa Senhora de Fátima porque a manha dos cardeais e arcebispos portugueses era maior do que a dele, hoje tido como um mero delinquente. Colocar esta vac** à frente de uma instituição de ensino público é o mesmo que daqui a alguns anos vir a descobrir falcatruas em série que, depois, os mesmos de sempre, hão-de pagar. Provavelmente, ela quererá montar um negócio, em parceria com o seu ex-patrão, de diplomas. Corram com esta gente…
Mas não existe gente séria e capaz neste país,plantado a beira-mar?
Até apetece dizer um palavrão …
Existo… mas estou sozinho. Cada vez mais estou convencido disso.