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Ex-gestor da Groundforce quer comprar a empresa por 5 milhões de euros

(dr) Groundforce

O ex-gestor da Groundforce, Paulo Neto Leite, quer comprar a empresa por 5 milhões de euros, num leilão do Montepio, prescindindo da renovação do contrato com a TAP que termina em janeiro de 2022.

O Correio da Manhã sabe que a renovação com a TAP é crucial para que o negócio se concretize. O CEO da empresa de handling, Alfredo Casimiro, tem exigido à companhia aérea o prolongamento do contrato de prestação de serviços por mais cinco anos para avançar com venda da empresa à Swissport. No entanto, a TAP recusa este cenário.

Paulo Neto Leite é um dos quatro finalistas selecionados pelo Montepio para o leilão dos 50,1% da Groundforce que o banco detém sob penhor, escreve o jornal.

A compra das ações está livre de qualquer ónus, sendo que a dívida de 10 milhões de euros de Alfredo Casimiro não será suportada pelo vencedor do leilão. A dívida da empresa de handling atingiu os 16,4 mil milhões de euros a 30 de junho.

Ao ECO, o ex-CEO da Groundforce já tinha adiantado que estava a preparar a compra da empresa em conjunto com um fundo que junta capital nacional e estrangeiro.

Este domingo, o segundo dia de greve na Groundforce levou ao cancelamento de 301 voos de e para Lisboa, dos 511 previstos para o dia de hoje, e 26 de e para o Porto, segundo fonte oficial da ANA.

A paralisação vai prolongar-se ainda pelos dias 31 de julho, 1 e 2 de agosto.

Além desta greve, desde o dia 15 de julho que os trabalhadores da Groundforce estão também a cumprir uma greve às horas extraordinárias, que se prolonga até às 24:00 do dia 31 de outubro de 2021.

A TAP garantiu no sábado que não tem quaisquer pagamentos em atraso à Groundforce, depois de a empresa de handling ter acusado a companhia aérea de uma dívida de 12 milhões de euros por serviços já prestados.

Daniel Costa, ZAP //

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