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Europa cria “exército da saúde” para reforçar cuidados intensivos

Giuseppe Lami / EPA

A Sociedade Europeia de Cuidados Intensivos (ESICM) lançou um programa que visa reforçar os cuidados intensivos em tempos de pandemia através da formação de profissionais de saúde que não costumam trabalhar neste setor.

O objetivo passa por criar um “exército da saúde” para ajudar os países da União Europeia e o Reino Unido, escreve a Rádio Renascença. Esta iniciativa surge numa altura em que as unidades de cuidados intensivos de vários países começam a ficar sob uma enorme pressão devido à segunda vaga da pandemia de covid-19.

“Com este programa pretendemos criar o conceito de ‘exército da saúde’ na Europa para lutar contra a covid-19, dando uma formação “relâmpago” a uma equipa multidisciplinar de profissionais de saúde para apoiar e assistir as unidades de cuidados intensivos”, diz o presidente da ESICM, Jozef Kesecioglu.

De momento, há já vários hospitais a recrutarem profissionais de saúde de outras atividades clínicas para reforçar os cuidados intensivos. Este novo programa, o “C19_SPACE”, procura ajudar a reforçar essas mesmas equipas.

O termo “formação relâmpago”, mencionado por Kesecioglu, é usado porque o programa visa, num curto espaço de tempo, facultar um conjunto de conhecimentos básicos, desde a introdução ao funcionamento das unidades de cuidados intensivos, regras de segurança, trabalho em equipa, entre outros.

A ESICM calcula que a formação possa chegar a 10 mil profissionais do setor em toda a Europa, em cerca de mil hospitais, até ao final do ano.

ZAP //

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