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Eurodeputados portugueses querem Maduro “corrido” de “país em estado terminal”

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Os eurodeputados portugueses Ana Gomes, Paulo Rangel e José Inácio Faria apelaram hoje a que Nicolás Maduro seja “corrido” do poder na Venezuela, país que está “em estado terminal” devido à crise humanitária e política que atravessa.

“A Venezuela está num abismo e Maduro tem de ser rapidamente corrido pelo povo venezuelano”, afirmou Ana Gomes, que intervinha num debate de urgência sobre a situação no país, realizado no âmbito da sessão plenária do Parlamento Europeu.

Importante relembrar que a Venezuela está às escuras desde a última quinta-feira, na sequência de uma avaria na central hidroelétrica de El Guri. Ana Gomes referiu que “sem geradores, morrem crianças e velhos nos hospitais”.

“A pouca comida existente apodrece e o comércio, escolas, serviços e transportes estão parados. Nada se resolverá sem eleições livres e genuínas num horizonte de meses”, acrescentou a eurodeputada do PS.

“Não é sustentável manter Maduro no poder e manter o sofrimento terrível imposto ao povo venezuelano”, adiantou Ana Gomes, frisando que “a União Europeia tem de ser clara nisto”.

O eurodeputado do PSD, Paulo Rangel, tem uma opinião idêntica, dizendo que “a situação na Venezuela é uma situação de urgência e de emergência”. Rangel destacou que o apagão que mantém a Venezuela às escuras revela uma “situação de miséria, de fome e até de urgência pela água”.

“Hoje o problema da Venezuela já não é só um problema de ditadura ou de democracia, é um problema de vida ou de morte, de urgência humanitária”. A demora da UE a reconhecer que “Maduro se trata de um ditador” alarma Rangel, que até classifica o político venezuelano como “um verdadeiro homicida“.

Para José Inácio Faria, “o colapso do sistema elétrico é resultado de anos de corrupção e de incompetência”. O eurodeputado eleito pelo do Movimento Partido da Terra diz que “afirmar que a precariedade da infraestrutura elétrica nacional é resultado de sabotagem informática internacional é uma falácia”.

Visão diferente manifestou João Pimenta Lopes, que afirmou que “a credibilidade dos debates sobre a Venezuela no parlamento esvaiu-se, se é que alguma vez a teve”.

O comunista acusa os outros eurodeputados de “mentir descaradamente” sobre a situação naquele país, desde logo ao “atribuir ao legítimo governo da Venezuela a responsabilidade do que sabemos ter sido uma sabotagem terrorista do sistema elétrico”.

O debate surgiu numa altura de crise política na Venezuela, que se agravou desde o passado dia 23 de janeiro, quando Juan Guaidó se autoproclamou Presidente da República interino e declarou que assumia os poderes executivos de Nicolás Maduro.

// Lusa

1 Comment

  1. Cambada de palhaços “os verdadeiros que me desculpem” andam a roçar o cu das calças(saia) nos bancos do P.E. a desbaratar os nosso dinheiro a defender o roubo das reservas do petróleo, gaz Venezuelano para os américas e seus lacaios roubarem, como aconteceu recentemente no iraque libia siria entre muitos outros que o mundo sabe em conluio com Busch e seus lacaios europeus na cimeira dos Açores.

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