/

Pandemia acelera nos Estados Unidos. Uso de máscara pode salvar 40 mil vidas

Justin Lane / EPA

Nova Iorque é o epicentro da pandemia de covid-19 nos EUA

Os Estados Unidos ultrapassaram pela primeira vez a barreira dos 70 mil casos de covid-19, nas últimas 24 horas, elevando para mais de 3,49 milhões o total de contágios no país, indicou a Universidade Johns Hopkins.

De acordo com os números contabilizados pela universidade norte-americana, sediada em Baltimore (leste), até às 20:00 de quarta-feira (01:00 de hoje em Lisboa), as autoridades sanitárias dos EUA registaram 74.513 novas infeções, além de 803 mortos, aumentando para 137.235 óbitos desde o início da epidemia no país.

Estes números equivalem a cerca do dobro dos níveis de contaminação registados no mês de abril, quando grande parte do país estava confinado.

A primeira potência mundial sofreu nas últimas semanas um aumento de infeções por covid-19 no sul e oeste do país, de longe o mais afetado do mundo em termos absolutos, tanto em número de mortos como de casos.

As últimas atualizações de modelos epidemiológicos indicam que os Estados Unidos podem atingir entre 151 mil mortos a 1 de agosto e 157 mil a 8 de agosto, de acordo com a média dos modelos de 23 grupos de investigação, cujos resultados foram divulgados na terça-feira por uma equipa da Universidade de Massachusetts, em nome dos Centros de Prevenção e de Luta contra as Doenças (CDC) norte-americanos.

Há uma semana, a previsão era de 147 mil mortes a 1 de agosto, frisa o Diário de Notícias.

O modelo IHME da Universidade Estadual de Washington (EUA) projetou 224 mil mortes para 1 de novembro. O modelo da independente Youyang Gu, de Nova York (EUA), prevê 227.000 na mesma data, aponta a agência noticiosa AFP.

De acordo com o grupo IHME, mais americanos estão a usar máscaras e há menos a deslocar-se, pois o modelo usa dados de mobilização de parceiros de aplicações móveis.

“Mas se 95% dos americanos usarem máscara fora de suas casas, o número (de mortes) cairia em 40 mil em novembro”, disse o centro de pesquisa.

ZAP // Lusa

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.