O Estado-Maior das Forças Armadas venezuelanas acusou esta quarta-feira os Estados Unidos de estarem a preparar as condições para uma intervenção no país, usando como protesto uma “possível crise humanitária”.
A acusação foi feita através de um comunicado lido pelo ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, numa alocução ao país transmitida pelo canal estatal Venezuelana de Televisão, desde o palácio presidencial de Miraflores, em Caracas, durante a qual se fez acompanhar pelo alto comando militar do país.
“O império norte-americano, com o subterfúgio da defesa dos Direitos Humanos e da liberdade, pretende, uma vez mais, criar as condições necessárias para intervir (uma intervenção) no nosso país, usando como pretexto uma possível crise humanitária, produto do suposto colapso económico”, disse.
O comunicado do alto comando militar venezuelano tem lugar depois de o general John F. Kelly, chefe do Comando Sul das Forças Armadas dos EUA, em entrevista à estação norte-americana de televisão CNN, ter dito que passa “40 segundos por dia a pensar na Venezuela, rezando pelo seu povo, que está a sofrer terrivelmente”.
Segundo John Kelly, a economia venezuelana “está literalmente no ponto de implosão”, com “uma inflação de 200% este ano” e em que “os produtos básicos, as fraldas, o papel higiénico, os alimentos, são escassos ou não existem”.
No entender do oficial norte-americano, “a corrupção e o narcotráfico da Colômbia para a Venezuela estão também a crescer. A solução da Venezuela está nas mãos do povo venezuelano”.
Segundo o alto comando militar venezuelano, as declarações são “uma nova e fiável demonstração da ingerência imperialista, ao emitir opiniões capciosas sobre a situação política, económica e social” da Venezuela.
A Venezuela tem agendadas eleições gerais em dezembro deste ano.
/Lusa
Isso queria o tal de maduro!
Tonterias como esta, só as que se passam actualmente no Sporting. O presidente BC com as bocas que manda parece mesmo o Maduro. São uns visionários.