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O governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo (C), com o “mayor” Bill de Blasio (3ºD)
Uma assessora de Andrew Cuomo acusou o governador de Nova Iorque de a tocar de forma inapropriada no final do ano passado, juntando-se assim a um conjunto de mulheres que têm acusado o político de assédio.
Segundo revelou o Times Union, citado pelo New York Times, o incidente envolveu uma funcionária não identificada, que estava a trabalhar com Cuomo na casa onde este mora. A mulher, que ainda trabalha com o governador, não apresentou na altura queixa formal.
Em reação, o governador referiu que não tinha conhecimento desta nova acusação, reiterando que “nunca tocou em alguém de forma inadequada”. “Nunca fiz nenhum avanço inapropriado”, sublinhou, acrescentando: “ninguém nunca me disse na época que eu as deixava desconfortáveis”.
Em comunicado, a conselheira de Cuomo, Beth Garvey, disse: “Todas as alegações de que tomamos conhecimento, direta ou indiretamente, vão para os investigadores nomeados pela procuradora-geral”. O caso foi encaminhado para a procuradora-geral Letitia James, que supervisiona a investigação sobre as ações do governador com outras mulheres.
Esta acusação surge num momento em que o governador democrata, agora no terceiro mandato, enfrenta pedidos de renúncia, inclusive do líder do partido no Senado.
As alegações contra Cuomo começaram no final de fevereiro, com os relatos de uma antiga colaboradora, Lindsey Boylan, e da ex-assessora Charlotte Bennett. Desde então, várias outras mulheres se apresentaram para acusar o governador de conduta inadequada, que incluem avanços indesejados e contato físico.
Os advogados de acusação terão poder de solicitar documentos e registos do estado e obrigar testemunhas – incluindo o governador – a depor em tribunal.
