O Estado teve que indemnizar uma entidade religiosa em 4,5 milhões de euros por causa de uma burla levada a cabo por um funcionário do antigo Banco Português de Negócios, que desviou fundos da instituição para as suas contas pessoais.
Segundo o Correio da Manhã, a burla reporta ao período entre Julho de 2004 e Agosto de 2005 e aconteceu com um ex-funcionário do antigo Banco Português de Negócios.
O então funcionário do BPN terá desviado 3,58 milhões de euros das contas da delegação portuguesa do Instituto Missionários da Consolata.
A entidade religiosa, que tem sede em Fátima, ganhou em tribunal o direito a uma indemnização de 4,5 milhões de euros (o valor desviado mais os juros de mora), fruto desta burla de que foi alvo.
No entanto, como o BPN foi nacionalizado, teve que ser o Estado a assumir o pagamento, efectuado em 2012, logo após o Supremo Tribunal de Justiça ter condenado o banco, reforça o CM.
No ano passado, foi notícia o facto de o Governo ter alegadamente ordenado que fossem ocultados prejuízos de 150 milhões de euros no BPN, relativos ao ano de 2012.
Também foi notícia que o banco custou aos cofres públicos quase 2.700 milhões de euros até 2014.
No acórdão do tribunal relativo ao processo dos Missionários, destaca-se que o ex-bancário aproveitou-se “do conhecimento que advém das suas funções na instituição de crédito para contactar o cliente das contas de que é gestor com o pretexto falso de lhe possibilitar a aplicação financeira de valores”, cita o jornal.
Porém, em vez de fazer as tais aplicações financeiras, o ex-funcionário do BPN desviou “em seu proveito pessoal os valores do cliente num montante de 3,58 milhões de euros”, salienta-se no mesmo acórdão.
ZAP
Pagamos ! Quem vai corrigir esta benesse ?
A notícia não está correcta.
Não foi o Estado que pagou esta indemnização mas sim os cidadãos contribuintes
através dos seus impostos.
Ó manequinhas, e o Estado não somos nós?
Essa do “manequinhas” ofendeu-me.
Ainda.
Se se refere a este significado:
6. Nação considerada como entidade que tem governo e administração particulares. (Geralmente com inicial maiúscula.)
“Estado”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/Estado [consultado em 04-10-2016].
srá que temos governo?
Cadê o outro que anda por aí à solta para não falar e nós a pagar…
O estado pediu autorização aos cidadãos para o fazer?Divulguem o nome desse tal funcionário que nós faremos as contas!
Na que é mais um protegido.nós?quem? O povo gosta mesmo de ser enganado e nada faz para festas e futebol estão sempre juntos e só mesmo nisto
onde está o dinheiro?
E os representantes do Estado português o que fizeram? Foram buscar o dinheiro extorquido pelo ex funcionado do banco ou ficaram á sombra do chaparro? Sim porque quem paga esta BURLAS são sempre os portugueses c/ impostos acima impostos abaixo. Cambada de Xuxas
Já agora podemos saber o nome do ex-funcionário do BPN? Tem nome? O que lhe aconteceu? Anda agora a passear a gozar uma “merecida” reforma dourada? São estas partes da notícia que faltam!
Não entendo! Se tem dinheiro para pagar as dividas de 4,5 milhões de euros a uns e a não paga a minha que é só 160 mil euros?….
Para estes o estado tem sempre dinheiro. Para quem trabalhou, descontou, esta desempregada, sem idade para a reforma a viver de ajudas, NUNCA HÀ DINHEIRO.
É só desculpas, alíneas e paragrafos. São sempre os mesmos a receber. VERGONHA.
Tenho vergonha dos políticos de falinhas mansas. É sempre a mesma coisa.
Bem feito povo tosco pois quando aqui se fala de políticos e governos lá aparecem uns quantos em defesa destes
Eu próprio já fui burlado com a ajuda de um gerente de banco por moradas falsificadas e o tribunal sem sequer nunca me ouvir fez a condenação a seu belo prazer e por isso digo ao povo que é bem feito pois é este que deixa isto acontecer e nada faz a não ser que lhe toque pessoalmente
A Instituição devia ter repartido os valores pelas pessoas carenciadas e não acumular no Banco para aplicações financeiras. Qual é afinal o objetivo dessa instituição religiosa?.
Quem foi o zeloso funcionário ladrão?
Se a Igreja pagasse os mesmos impostos que os desgraçados dos trabalhadores, decerto não juntavam tanto dinheiro no Banco. Não é suposto uma entidade religiosa abdicar da luxuria? Está tudo errado com as religiões.
Este “Banco” é surreal. É incrivel como, de cima a baixo na hierárquia, estava instalada a filosofia do ” gamanço “. E mais surreal ainda é que safam-se todos.