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Está em fuga suspeito de atropelar adepto (é dos No Name Boys e tem ficha na polícia)

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Manuel de Almeida / Lusa

Adeptos do Benfica à chegada ao Estádio da Luz pouco antes do jogo da Primeira Liga de Futebol com o FC Porto

Adeptos do Benfica à chegada ao Estádio da Luz pouco antes do jogo da Primeira Liga de Futebol com o FC Porto

Já foi identificado, mas continua em fuga, o suspeito de ter morto um adepto do Sporting, junto ao Estádio da Luz, num caso de atropelamento, no dia do clássico entre o clube de Alvalade e o Benfica.

A Polícia Judiciária encontrou, na terça-feira, o carro usado no atropelamento que levou ao arrastamento de Marco Ficini, um italiano adepto do Sporting ao longo de 30 metros.

O homem de 41 anos acabou por morrer devido à violência do embate e as autoridades continuam à procura do suspeito do crime que será um elemento da claque No Name Boys, apoiante do Benfica, com cerca de 30 anos.

O indivíduo, da zona da Amadora, conforme avança o Correio da Manhã, terá escondido o carro que usou no atropelamento na moradia de um amigo, também elemento da mesma claque. Foi aí que a Polícia Judiciária encontrou o veículo, chegando ao nome da proprietária que será a ex-mulher do suspeito e que o indicou a ele como condutor habitual do carro.

Este alegado elemento dos No Name Boys já estará referenciado pela polícia por crimes de roubo e tráfico de droga, sustenta o CM.

O homem continua em fuga e a PJ está agora a tentar recolher provas contra ele no veículo apreendido, nomeadamente buscando vestígios biológicos e impressões digitais.

As imagens recolhidas por câmaras de vigilância e por telemóveis de testemunhas, aquando do acidente, podem também servir de prova contra o suspeito.

Actualização (15:29):
A Agência Lusa adiantou entretanto que o suspeito se entregou na sede da PJ, em Lisboa, acompanhado do seu advogado, e ainda hoje deverá ser ouvido por um procurador do Ministério Público.

ZAP //

14 Comments

  1. Sinal dos tempos a que chegou a nossa comunicação social.

    O titulo desta noticia diz-nos que “o alegado homicida está em fuga”, para, depois, a MESMA noticia terminar que “o suspeito ter-se-á entregue na sede da PJ em Lisboa” !?

    Em que ficamos ?

    • Títulos bombásticos, caro António Martins. É o que vende melhor. Um verdadeiro jornallista, depois de se saber que o suspeito se entregou, não publicaria esta notícia, pois não?

      • A ver se compreende: à hora a que esta notícia foi publicada, o suspeito não se tinha entregue, e o jornalista não é adivinho. A não ser que o que pretende dizer na realidade é que o jornalista nunca deveria ter escrito esta notícia (ou nenhuma sobre este assunto), não é?

      • O que eu queria dizer é que esta história não deveria ter sido publicada uma vez que já existia factos que a contrariam. Perceberam agora? “à hora a que esta notícia foi publicada”? “Entretanto, a agência Lusa adiantou que o suspeito já se entregou na sede da PJ”. Estas frases (parciais) estão na mesma notícia. O que veio primeiro? O que o anula? Hello?

      • Caro leitor,
        A notícia foi publicada às 11.15.
        Após termos tido conhecimento de que havia uma evolução do assunto, efectuámos uma actualização da notícia, que tinha sido enviada na newsletter das 13.50, com um link para reportar à nova notícia os utilizadores que a recebessem.
        A actualização efectuada foi precisamente o acréscimo, no final do texto, do parágrafo “Entretanto, a agência Lusa adiantou que o suspeito já se entregou na sede da PJ”, com link para a nova notícia.
        Não vemos nada neste procedimento que seja invulgar ou criticável, mas começamos a compreender perfeitamente a razão de ser da apaixonada agitação que esta notícia está a causar.
        Entretanto, de modo a evitar quaisquer equívocos adicionais, acrescentámos ao parágrafo em causa o subtítulo “Actualização:”, e iremos estudar uma forma de incorporar no nosso livro de estilos uma forma de identificar e diferenciar no conteúdo de uma peça as partes que eventualmente venham a ser acrescentadas ou corrigidas após a data de publicação original.

      • Talvez se tivesse explicado aquilo que explicou ao Sr António Martins, em vez desta resposta “deselegante” ficaria bem melhor, não Zap? De qualquer forma, não vejo necessidade de actualizar uma história já publicada. Publica-se outra com novos dados. Assim evita-se “confusões” perfeitamente desnecessárias.
        Nota: Mas mantenho a minha afirmação à vossa (e da imprensa em geral) necessidade de títulos bombásticos.

      • Caro leitor,
        Como explicado acima, editámos a peça para acrescentar um link para a tal nova notícia que sugere, uma vez que a notícia já desactualizada tinha sido enviada na newsletter.
        Para encerrar este assunto, repare por favor que não questionámos minimamente a sua opinião de que o título é “bombástico”. Se calhar é. Se calhar, sendo-o, não deixa de ser verdadeiro. Não está em causa.
        Apenas questionamos a sua afirmação de que “um verdadeiro jornallista, depois de se saber que o suspeito se entregou, não publicaria esta notícia, pois não?”, pela enorme inverdade que encerra e pelo intolerável desrespeito pela liberdade/dever de informar que denota.

      • Como!? “Apenas questionamos a sua afirmação de que “um verdadeiro jornallista, depois de se saber que o suspeito se entregou, não publicaria esta notícia, pois não?”, pela enorme inverdade que encerra e pelo intolerável desrespeito pela liberdade/dever de informar que denota.” O quê!? Onde é que eu fiz isso!? Mas está tudo doido!? Andam a fumar folhas de jornais!? Eu não disse para não publicar seja o que fôr. Disse sim (façam o favor de ler de novo e não ler o que lá não está – á la “jornalista”) “é que esta história não deveria ter sido publicada uma vez que já existia factos que a contrariam.”. E acrescento que esses factos constam da própria notícia, como vocês próprios admitem. Onde está esse “intolerável desrespeito pela liberdade/dever de informar”? Onde? E digam-me lá: e a notícia não foi publicada? mesmo contraditada nela própria? Isso não é liberdade? Por acaso disse para não publicar a notícia, ponto final? Terei dito isso? Então leiam outra vez e descubram lá isso. Mas guardem para vocês. De insultos já me basta.
        Para encerrar o assunto!? Que tal um pedido de desculpas por me insultar? Por me acusar de desrespeito pela liberdade, liberdade essa que me permite estar aqui a dar os meus “bitaites”? Dever de informar? Sim! Notícias que não são contraditórias nelas próprias. O caso não fica encerrado não. É por esse abuso de liberdade de imprensa que eu me altero. Tudo é válido. Intolerável!? Esta última afirmação é verdadeiramente intolerável, especialmente depois do que disse (e interpretado de forma absurda)!
        Mas… Não precisam de pedir desculpas. primeiro porque nunca o farão e, segundo, porque mesmo se o fizessem não seria verdadeiro.
        Sabem? Vocês desrespeitam (de forma intolerável) o público e a classe dos verdadeiros jornalistas (espécie em extinção).
        Por último, reitero o meu repúdio e total intolerância à falta de respeito que demonstraram relativamente a mim e á minha idoneidade e sentido democrático (isso nunca admitirei a quem quer que seja!). E sem qualquer razão! Mereciam que eu descesse ao vosso nível, mas vocês não merecem. Inverdade!? O texto fala por si.
        Nota (positiva – também as dou, mesmo após insultos inaceitaveis): Ainda bem que assumem que o título é bombástico (ou aceitam que este possa ser). Isso é algo de positivo. Como vocês dizem ao Sr António Martins: “que nem sempre é um estado mau”. se bem que a comunicação social chegou a um rico estado. Mas que rico estado…
        Zap? Paz (a onomatopeia e não o estado social)!

      • Caro leitor,
        Não temos nenhum problema em apresentar as nossas desculpas, quando erramos – algo que, infelizmente, nos acontece muito mais frequentemente do que desejaríamos.
        Não é este o caso. Não apenas porque consideramos não ter errado, mas também por termos a noção clara de que os seus diversos comentários não se limitam a apontar falhas às nossas peças (que, como afinal se concluiu sempre, não existem) mas denotam uma clara tentativa de nos pressionar num dado sentido no tratamento que damos ou deixamos de dar a um tema muito específico.
        E é isso que consideramos intolerável.

    • Ó António, tá visto que o suspeito se entregou enquanto a notícia estava a ser publicada.
      Isto é jornalismo atualizado ao segundo.

    • Caro António Martins,
      Esta notícia foi publicada às 11.15h desta manhã. Às 13.45 foi escolhida para fazer parte da newsletter ZAP, que foi enviada por email para milhares de leitores.
      Às 14.40h tivemos conhecimento de que o suspeito se tinha entregue à PJ. Às 15.25 publicámos uma nova notícia, com novos factos – nomeadamente, que o suspeito se tinha entregue à polícia.
      Depois de publicada a notícia das 15.25, tivemos o cuidado de vir a esta notícia fazer uma actualização, com um link para a nova notícia.
      Não temos por norma “despublicar notícias” (muito menos, notícias que foram envidas por email aos utilizadores), nem reescrever a cronologia dos acontecimentos. E o simples cuidado de vir à primeira notícia dar conhecimento de que havia um desenvolvimento, e colocar um link para a segunda noticia, que surpreende que surpreenda, é, efectivamente, sinal dos tempos, e sinal do estado a que chegou a comunicação (social, entre outras) – que nem sempre é um estado mau.

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