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ESA derrete parte de um satélite para testar “entrada perigosa” na Terra

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Um grupo de investigadores colocou uma das partes mais densas de um satélite dentro de um túnel de vento de plasma, com o objetivo de o derreter em nome da Ciência.

Investigadores da Agência Espacial Europeia (ESA) colocaram uma das partes mais densas de um satélite em órbita da Terra num túnel de vento de plasma. O objetivo era derretê-lo para compreender como os satélites ardem durante o processo de reentrada na atmosfera, para minimizar o risco de colocar alguém em perigo na superfície.

Segundo o Science Alert, o teste faz parte da iniciativa Clean Space da ESA e decorreu no Centro Aeroespacial Alemão, em Colónia.

Um magnetotorquer, projetado para interagir magneticamente com o campo magnético da Terra para mudar a orientação do satélite, foi aquecido a vários milhares de graus Celsius dentro do plasma hipersónico.

Tiago Soares, cientista do Clean Space, explicou que toda a equipa observou o comportamento do equipamento em diferentes configurações de fluxo de calor para o túnel de vento de plasma, “de modo a obter mais informações sobre as propriedades dos materiais e a sua capacidade de resistência”. O magnetotorquer “atingiu um fim completo no nível de alto fluxo de calor”, completou.

Teoricamente, o equipamento é completamente queimado assim que mergulha na atmosfera. No entanto, na prática, algumas peças podem chegar à Terra, sendo algumas delas suficientemente grandes para causar danos.

Estudos realizados anteriormente pela agência espacial identificaram alguns elementos dos satélites que são mais propensos a sobreviver ao processo de reentrada, entre eles os magnetotorquers, instrumentos óticos, propulsores e tanques de pressão, mecanismos que operam painéis solares e giroscópios usados para mudar a direção de um satélite.

Quer em órbita, quer na Terra, o lixo espacial é uma das grandes preocupações das agências mundiais. Com a entrada de empresas privadas no setor das viagens espaciais, a necessidade de encontrar uma solução para este problema é ainda mais emergente.

Além do espetáculo de uma peça de satélite queimada, o trabalho realizado por esta equipa da ESA mostra que estamos um passo mais perto de encontrar a tal desejada solução.

ZAP //

3 Comments

  1. Alguém aí da acredita que os satélites existem ?!
    Pesquisem os cabos e antenas no mar e terra.
    GPS internet telefónico etc..
    Não sei porque insistem nesta farsa.

    • Irra que não há pachorra para estes pseudo-iluminados com as suas falsas verdades, todos inchados na sua ignorância!
      Sim, “algumas pessoas” ainda acreditam que os satélites existem. Eu, por exemplo.
      Dizer que os satélites não existem porque há cabos de internet no mar é o mesmo que dizer que os aviões não existem porque há barcos no mar. Os aviões existem, já andei em muitos, sabes?
      GPS? Que tem o GPS? Por acaso é uma das coisas que apenas é possível porque existem satélites. Ou o GPS funciona por … magia ?? Ou percebi mal e achas que o GPS não existe?
      Já agora, quando não havia TV cabo no meu prédio e eu via televisão da Turquia e de outros confins usando um prato parabólico na varanda, isso era o quê? Magia, também?
      O satélite existe desde que em 1957 a Rússia lançou o Sputnik. Há dezenas de países em todo o mundo que já lançaram milhares de satélites. Até Portugal já lançou um, o PO-SAT. Dizer que dezenas de países de vários pontos do mundo, com vários sistemas políticos e religiões, que em outros assuntos se guerreiam e contradizem, todos eles são comparsas numa farsa para fazer de conta que há satélites, é uma alucinação esquizofrénica. Trata-te, se faz favor.
      E não, a Terra não é plana. Sorry.

    • “Acreditar em satélites”?!
      Hahahaaaaa….
      Eu já vi/li muitas palermices escritas pelos crentes ignorantes brasileiros apalermados pelas religiões, mas alguém questionar se “acredita em satélites” foi mesmo a maior do ano!
      “Quem estuda, sabe; quem não estuda, acredita”!!

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