Os sindicatos de enfermeiros marcaram uma greve nacional para 20 e 21 de setembro, na sequência de uma reunião com a UGT e contra a falta de propostas do Governo para a carreira.
Os seis sindicatos tinham uma reunião marcada para hoje para analisar a contraproposta do Governo, mas, à falta do documento, o encontro serviu para concertar formas de luta.
A greve nacional de 20 e 21 de setembro foi convocada por todos os sindicatos de enfermeiros: Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, Sindicato dos Enfermeiros, Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem, Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal, Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros e Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira.
No início do mês, o presidente do SEP, José Carlos Martins, admitiu à Lusa novas greves e manifestações caso falhassem as negociações com o Governo.
Ainda hoje, os representantes das seis estruturas irão reunir-se com a bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, sobre as negociações da carreira.
À Lusa, a bastonária disse que a Ordem “apoia as formas de luta que forem legais e legítimas”, lembrando a necessidade da definição da “estrutura de carreira” de enfermagem, uma profissão de “desgaste físico, psíquico e emocional rápido”.
Este mês têm decorrido greves regionais em várias unidades de saúde em defesa da progressão da carreira, mas convocadas pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses. Para hoje estão marcadas paralisações no Centro Hospitalar Cova da Beira e no Hospital Distrital da Figueira da Foz.
Não sou contra as greves que é um direito inalienável dos Trabalhadores, mas existem sectores da sociedade em que se podem procurar outras formas de luta SEM PREJUDICAR as pessoas/utentes que necessitam, em absoluto, de TRANSPORTES, EDUCAÇÃO, SERVIÇOS PÚBLICOS e SAÚDE, principalmente.