Três juízes do Tribunal Constitucional rejeitaram a reclamação do antigo deputado do PSD, que se queixava de o tribunal não ter admitido aquele que seria o último recurso possível.
Três juízes do Tribunal Constitucional rejeitaram, a 18 de dezembro, o recurso apresentado por Duarte Lima, por considerarem que a defesa deixou passar o prazo legal para impugnar a decisão do Tribunal da Relação, que fixou a pena do ex-deputado em seis anos, em abril de 2016.
De acordo com a notícia avançada pela SIC, o antigo deputado do PSD queixava-se de o Tribunal não ter admitido aquele que seria o último recurso possível.
Em 2014, Duarte Lima foi condenado a uma pena única de dez anos, por uma burla qualificada de 47 milhões de euros ao BPN, no caso Homeland. Já em 2016, o Tribunal da Relação de Lisboa reduziu a pena para seis anos. Em mais de dois anos e meio, o ex-deputado apresentou vários recursos, embora nenhum tenha tido sucesso.
Em julho deste ano, havia uma ordem de condução à cadeia por parte de uma procuradora do Supremo Tribunal de Justiça, mas a juíza de primeira instância considerou estar ainda pendente recurso para o Constitucional, que acaba de ser chumbado.
A decisão vai tornar-se definitiva no próximo dia 17 de janeiro. Agora, a defesa de Duarte Lima pode apenas arguir nulidades ou pedir aclaração do acórdão. O advogado de Duarte Lima disse estar ainda a estudar o veredicto, mas afirma estar “cansado de que não haja tribunal que queira analisar a substância da condenação”.
Para além deste processo, o Duarte Lima está envolvidos em outros processos judiciais que, em caso de condenação, poderão aumentar a pena que terá de cumprir. O advogado está a aguardar a leitura de sentença no julgamento de abuso de confiança, no qual é acusado de se ter apropriado de mais de cinco milhões de euros de Rosalina Ribeiro.
O caso de homicídio da antiga companheira de Lúcio Feteira deverá ser transferido em para Lisboa. Além disso, foi apanhado no caso Monte Branco e está agora a ser investigado por insolvência dolosa.
Fisco exige 1,7 milhões a Duarte Lima por mansão
São pelo menos uma dezena os credores a reclamar o dinheiro perdido à conta do processo Homeland. A empresa Parvalorem, que ficou com os créditos mal parados do BPN, exige 17 milhões e meio de euros; o Novo Banco quer 11,4 milhões. No total, são 31 milhões de créditos reclamados.
Além destes, de acordo com o Observador, a Autoridade Tributária veio agora juntar 1,7 milhões de mais-valias, que diz nunca terem sido pagas. Em causa, está a venda de uma mansão na Quinta do Lago por 8 milhões e meio de euros, em 2012. Destes, 500 mil euros foram usados para pagar a caução para deixar sair em liberdade Pedro Lima, o filho de Duarte Lima.
Irra que finalmente o bandido vai preso !
E passados os escassos 6 anos (que na prática serão menos anos) de encarceramento, só o deveriam deixar sair se e quando pagasse os milhões que roubou !
E já agora também o podiam “recambiar” para o Brasil onde ansiosamente o esperam para condenar por homicídio!
cadeia…porque pagar só em sonhos, deram-lhe todo o tempo do mundo para vender e despachar o que poderia servir para pagar , justiça saloia.