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Domingues rejeita que saia da administração da CGD zangado com o Governo

João Relvas / Lusa

António Domingues, o novo presidente da Caixa Geral de Depósitos

António Domingues, o novo presidente da Caixa Geral de Depósitos

O presidente demissionário da Caixa Geral de Depósitos rejeitou esta sexta-feira que tenha renunciado à liderança do banco público “zangado” com o Governo.

“Não, por amor de Deus, porque é que haveria de sair zangado?”, questionou António Domingues, em resposta às questões dos jornalistas sobre a sua demissão, à margem da entrega de prémios ‘Exame: 1000 Melhores PME’, em Lisboa.

O presidente demissionário recusou fazer mais comentários, referindo que hoje é dia de premiar as Pequenas e Médias Empresas (PME), num evento a decorrer na sede da CGD.

Domingues apresentou a demissão do cargo, juntamente com mais seis administradores, em novembro passado. Na altura, avançou-se que a demissão de abandonar a Caixa aconteceu por se ter tornado um assunto “demasiado politizado”.

Em causa estava a polémica com a entrega das declarações de rendimentos e património da equipa ao Tribunal Constitucional, algo que o ex-presidente acabou mesmo por fazer para mostrar que a sua saída nada tinha que ver com este caso.

Entretanto, o Governo socialista apresentou Paulo Macedo, ex-ministro da Saúde do Governo PSD-CDS, para lhe suceder ao cargo.

ZAP / Lusa

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