Um barco pesqueiro com 392 refugiados rohingya, que se encontrava há 58 dias no mar, foi salvo pela guarda costeira do Bangladesh na quarta-feira. Dos passageiros, 32 terão morrido na viagem.
Segundo noticiou o Expresso, casos como este têm se repetido sobretudo desde 2017, quando o exército de Myanmar iniciou uma campanha de limpeza étnica contra os rohingya. Muitos fugiram para campos no Bangladesh.
Com mais de um milhão de refugiados nesses campos, não é possível manter o distanciamento social e aceder aos meios mínimos para as instruções de higiene indispensáveis para combater a pandemia de Covid-19.
As 396 pessoas agora recolhidas, muitas delas mulheres e crianças, terão sido rejeitadas duas vezes quando se aproximaram da Malásia, que era o destino quando embarcaram. Estavam quase sem água ou comida.
As autoridades do Bangladesh decidiram entregá-las ao Alto Comissariado das Nações Unidas (ACNUR) para os Refugiados, que se propôs ajudar o país a colocá-los em quarentena. O ACNUR indicou que não há indicações de infeção entre o grupo.
Coronavírus / Covid-19
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