O caos impera nas Urgências dos hospitais públicos, devido ao surto de gripe, e há casos em que doentes urgentes têm uma espera média de 13 horas antes do atendimento. Em Famalicão, uma mulher esteve seis dias à espera de uma cama.
O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, já reagiu à situação, considerando “absolutamente inaceitável” que uma mulher tenha estado seis dias à espera de uma cama nas urgências do Hospital de Famalicão, tendo ordenado a abertura de um inquérito.
“Determinei de imediato a abertura de um inquérito pela Inspecção-Geral das Actividades em Saúde e pedi à Administração Regional de Saúde do Norte que também fizesse o mesmo”, afirma o ministro à margem da tomada de posse dos Corpos Gerentes da Misericórdia do Porto.
O governante salienta ainda ter a certeza de que o “hospital irá retirar consequências dessa situação”.
Esta terça-feira, o Correio da Manhã noticiou que uma mulher esteve seis dias à espera de uma cama, no Hospital de Famalicão, integrado no Centro Hospitalar do Médio Ave.
A doente recebeu alta hospitalar na segunda-feira.
“Há outros doentes que estão há mais de 48 horas em macas nos corredores e numa sala sobrelotada à espera de passar para o internamento”, refere o CM na mesma notícia.
Doentes urgentes esperam 13 horas no Amadora-Sintra
A situação caótica é um pouco generalizada, por todo o país, fruto da afluência de pacientes devido ao aumento dos casos de gripe.
O Diário de Notícias reporta que “os casos mais complicados são os hospitais de São João, no Porto, Vila Franca de Xira, Portimão e Amadora-Sintra”.
O Amadora-Sintra será de todos o caso mais complicado e, de acordo com este diário, que cita os dados do portal do Serviço Nacional de Saúde relativos às 9 da manhã desta quarta-feira, os doentes urgentes, que recebem a pulseira amarela na triagem, “têm um período de espera de cerca de 13 horas na urgência geral“.
No São João, no Porto, e em Vila Franca de Xira, os tempos médios de espera para os casos urgentes são de cerca de sete horas e em Portimão, a espera é “superior a 11 horas”, conforme salienta o DN.
Perante o aumento dos casos de gripe, vários centros de saúde alargaram o horário dos Serviços de Atendimento de Situações Agudas (SASU) para responder à elevada procura.
Ministro diz que “as coisas estão a correr muito bem”
O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, admite que há uma “grande” afluência de pessoas às urgências, mas diz que “as coisas estão a correr muito bem”.
“Temos dezenas de unidades hospitalares e centenas de centros de saúde e o que verificamos é que este ano as coisas estão a correr muito bem, com o esforço enorme dos profissionais de saúde”, nota ainda.
O governante frisa que, sempre que alguma coisa corre menos bem, há a intervenção imediata das direcções dos hospitais e das administrações regionais de saúde para corrigir o que há para corrigir.
“Temos hoje o maior número de médicos no SNS de que há memória, temos mais enfermeiros, estamos a investir nos equipamentos e estamos a criar condições para que o Inverno passe e as pessoas sejam bem acolhidas“, salienta.
O objectivo do Ministério da Saúde é que a população tenha, ano após ano, mais condições, sustenta ainda Adalberto Campos Fernandes.
ZAP // Lusa
Há que tirar conclusões que podem ser graves. Os doentes não podem ser usados como pedras politicas, à que investigar e tirar ilações criminais, pois está em jogo e em perigo a vida de pessoas. Se for assim e se tiver a coragem de mudar muito lixo que está a mais nesta sociedade de jogadas porcas, tudo bem, caso contrário, começamos 2017 como outros anos do 25 de Abril de 1974 em que não há responsabilidades criminais, mas sim responsabilidades politicas, estas, devido à imunidade que criaram para safar as irresponsabilidades dos políticos. Pobre País, pobre Povo nas mãos desta corja de gente. O País não tem culpa dos políticos que tem e das máfias que criaram.
Politicamente é o mais que se ouve nestes casos “INQUÉRITO”!!! Resultados nunca ninguém os vê…. ou será que inquérito quer dizer… portugueses, vão à bordamerd@merd@?!!!!! Triste POVO, pobre NAÇÃO….