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Dinamarca vai enviar os migrantes indesejados para uma ilha remota

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Venstre / Flickr

A ministra dinamarquesa da Imigração e Integração, Inger Støjberg, mostrou-se “agradada” com a medida

A Dinamarca pretende banir para uma ilha remota requerentes de asilo cujos pedidos tenham sido rejeitados ou que tenham cadastro, revelou esta terça-feira um deputado de um partido apoiante do Governo dinamarquês.

Segundo Martin Henriksen, deputado do Partido Popular Dinamarquês (PPD), uma formação anti-imigração que apoia o Governo de centro-direita, a iniciativa do executivo “é um sinal para todo o mundo de que a Dinamarca não é atrativa” para migrantes.

Embora considerando que esse projeto do Governo pode representar uma violação do direito internacional, Henriksen acrescentou que o seu partido não “se importa de desafiar as convenções [internacionais]”.

De acordo com o relato do Copenhagen Post, esta decisão foi uma contrapartida na qual o governo dinamarquês cedeu para garantir a aprovação do Orçamento do Estado por parte do Partido Popular Dinamarquês – força política anti-imigração e com tendências de extrema-direita.

Em comunicado, a ministra dinamarquesa da Imigração e Integração, Inger Støjberg, mostrou-se “agradada” com o compromisso de “estabelecer um centro de saída na ilha de Lindholm para os criminosos que vivem neste momento no Centro de Kærshovedgård”.

Os visados “não são desejados no país e, com o novo centro de saída na ilha de Lindholm, vamos enviar um sinal de que não têm futuro na Dinamarca”, acrescentou.

Por sua vez, o PPD congratulou-se com a medida, publicando um vídeo no Twitter, no qual é possível ver um homem de tez escura e vestes árabes a ser deixado numa ilha remota de barco. “Expulsos, os estrangeiros criminosos não têm nada a fazer na Dinamarca”, “até que possamos ver-nos livres deles, vamos movê-los para a ilha de Lindholm (…) onde vão ser obrigados a ficar no novo centro à noite”, pode ler-se no vídeo.

A isolada ilha de Lindholm foi, até ao verão passado, um local de experiências laboratoriais do Instituto de Veterinária do Estado, que estava a investigar doenças animais contagiosas. Localizada na Baía de Stege, a olha tem sete hectares e fica a cerca de dois quilómetros da sul da Zelândia, detalha o The New York Times.

O plano, adotado na sexta-feira pelo Governo e pelo PPD – a garantirem ambos os 90 votos para obterem uma maioria -, consiste em descontaminar a ilha desabitada e criar instalações para migrantes para alojar cerca de 100 pessoas em 2021.

ZAP // Lusa

12 Comments

  1. Uma dúvida Migrante não é uma migração dentro do mesmo país/zona? Não estão a traduzir mal a palavra Imigrante? Pergunto porque não me parece pelo resto da notícia que vão migrar os locais mas sim os Imigrantes Legais/ilegais/portadores de asilo que tenham um cadastro.

  2. País de gente inteligente, que não se deixam subjugar por uma invasão islâmica.
    Nessa ilha talvez já possam usar o véu integral, já que o mesmo é proibido na Dinamarca.
    Europa… aprendam !

  3. Migrante: é todo aquele que se desloca de uma região para a outra, dentro do próprio país.Ora, aquelas pessoas que vêm , não sei de onde,a pedir auxílio aos Europeus, são Emigrantes.

    • mi·gran·te
      (latim migrans, -antis, particípio presente de migro, -are, passar de um lugar para outro)
      adjectivo de dois géneros e substantivo de dois géneros
      Que ou o que muda de país ou de região.
      Migrante“, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa

  4. Mais uns patetinhas que se julgam capazes de fazer o que lhes apetecer. Por isso é que eu cada vez gosto mais da globalização. Quando os tribunais internacionais lhes caírem em cima juntamente com umas sanções económicas, talvez percebam que há uma coisa chamada solidariedade internacional que só se aplica a quem também a pratica.

    Espalham-se bem ao comprido se julgam que fazem o que lhes dá na testa em relação aos migrantes e continuam a beneficiar das vantagens de um mundo globalizado. Orgulhosamente sós como Portugal do Estado Novo, com a população toda a comer trampa.

  5. E ainda se vão dar ao trabalho de construir instalações para esses bandalhos? Os dinamarqueses são demasiado bonzinhos. Se são ilegais, se são criminosos, é fazê-los cumprir o devido castigo e depois recambiá-los para as suas origens. Ou então para a casa do MMQ.

  6. iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiivai la vai ate as BARRACAS CUBATAS ABANAM, iiiiiiiiiiiiiiii falta agora e PORTUGAL deixar de pagar os transportes e serem livres e nao se pagarem como agora fizeram no LUXEMBURGO iiiiiiiiii vivam os portugueses que la tabalha e vivem iiiiiiiiii para libertar o transito etcetc vivam os portugueses so falta agora e em PORTUGAL EUREKAAAAe viva os MIGRANTES OU OS EMIGANTES OU IMIGRANTES etcetce iiiiiiiiiiiiiiiiiii
    agp

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