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DGS vai recomendar uso de máscara no exterior quando não houver distanciamento

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Mário Cruz / Lusa

A DGS vai recomendar o uso de máscara em espaços exteriores movimentados quando não for possível garantir o distanciamento social, disse esta segunda-feira a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, em conferência de imprensa.

“Vai sair nos próximos dias uma orientação”, disse Graça Freitas, referindo-se ao uso de máscaras no exterior, frisando que a “utilização de máscaras ao ar livre fará sentido se formos para locais onde não conseguimos ficar isolados uns dos outros”.

Ainda sobre o uso de máscaras Graça Freitas considerou que não houve uma mudança de opinião, mas antes uma posição “evolutiva” em função do que é a avaliação do risco.

“Até já preconizamos a utilização de máscaras em determinadas circunstâncias ao ar livre, quando não for possível garantir distância física entre as pessoas. Aí sim faz sentido o uso de máscara ao ar livre, se não for possível mantermos as distâncias”, disse.

Sobre o regresso às aulas, afirmou que a primeira semana do novo letivo “correu bastante bem”, reconhecendo, contudo, que há “ajustes e aprendizagens a fazer”.

“Foram identificados alguns casos, mas do ponto de vista da saúde pública nenhum destes casos levou ao encerramento das escolas”, disse, acrescentando que os casos em que as aulas foram suspensas deveram-se à falta de pessoal.

Na mesma conferência de imprensa, o Secretário de Estado da Saúde afirmou que Governo não quer “garantidamente” voltar ao confinamento geral ou parcial. António Lacerda Sales, quando questionado sobre um eventual confinamento obrigatório, disse ser importante “desmistificar os medos da população”.

“Hoje sabemos mais da doença, hoje estamos melhor preparados para responder, portanto o confinamento parcial ou geral é uma resposta que garantidamente não queremos voltar a acionar”, disse ainda o governante.

‘Task-force’ para dar resposta a doentes não-covid

Também nesta segunda-feira, o Ministério da Saúde anunciou a criação de uma ‘task-force’ para dar resposta aos doentes não covid-19, uma medida que faz parte do Plano da Saúde para o Outono-Inverno.

A ‘task-force’, segundo publicado no portal no SNS, funcionará na dependência do Ministério  e baseia-se numa “aposta na resposta maximizada nos cuidados de saúde primários, com atendimento presencial, não-presencial e domiciliário, bem como nas respostas de proximidade, incluindo dispensa de medicamentos”.

Relativamente à pandemia de covid-19, o plano prevê um reforço da resposta em saúde pública, especialmente em situações de surtos; adapta as atuais Áreas Dedicadas à covid-19 em Áreas Dedicadas aos Doentes Respiratórios e os circuitos de internamento hospitalar para diferentes fases da resposta.

O Plano da Saúde para o Outono-Inverno 2020-21 foi apresentado esta segunda-feira pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, na conferência de imprensa de atualização de informação relativa à infeção pelo novo coronavírus.

ZAP // Lusa

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1 Comment

  1. Não é de descartar, esta medida deveria desde já ser implementada sobretudo nas imediações de Estabelecimentos de Ensino. O que se passa fora dos portões das Escolas , é de lamentar, o desrespeito das regras de Segurança é evidente. A PSP en termos do programa Escola Segura, deveria presenciar as entradas e saídas e fazer respeitar as normas estabelecidas !

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