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Detidos jihadistas que preparavam atentado com gás tóxico e bomba em avião

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D464-Darren Hall / Wikimedia

Boeing 747 da australiana Quantas

Os quatro suspeitos de tentativa de atentado contra um avião, na Austrália, pretendiam utilizar um gás tóxico ou uma bomba de fabrico artesanal dissimulada numa máquina de picar carne, refere esta segunda-feira a imprensa australiana.

Segundo o primeiro-ministro da Austrália, Malcolm Turnbull, o plano estava numa fase avançada, mas recusou-se a comentar os métodos contraditórios que têm sido publicados pela imprensa.

Os suspeitos, quatro homens com dupla nacionalidade australiana e libanesa, e os seus filhos, foram presos no sábado, em Sydney.

Segundo o jornal “Sydney Daily Telegraph”, os homens pretendiam colocar um engenho explosivo numa bagagem de mão e colocada na cabina de passageiros num voo entre a Austrália e um destino no Médio Oriente.

A bomba de fabrico artesanal seria colocada numa máquina de picar carne, de acordo com a notícia. O mesmo plano é também referido pelo jornal “Sydney Morning Herald”.

O jornal “The Australian”, que cita várias fontes, escreve que os suspeitos iam tentar introduzir no avião um “engenho não tradicional” e capaz de libertar um gás tóxico. As fontes do jornal australiano indicam que o gás tóxico provocaria a imobilização ou a morte imediata dos ocupantes do avião, em pleno voo.

“Tenho de respeitar o inquérito”, que está a ser realizado, disse Turnbull recusando abordar os dados que estão a ser avançados pela imprensa. “Haverá mais a dizer nos próximos dias”, disse o primeiro-ministro referindo-se às “motivações terroristas” dos suspeitos.

Entretanto, as medidas de segurança foram reforçadas em todos os aeroportos do país. A Austrália aumentou o nível de alerta contra ataques terroristas em setembro de 2014, após receios de possibilidade de atentados organizados por grupos extremistas como o Estado Islâmico.

Segundo as autoridades, após 2014, mais de dez atentados foram neutralizados e cerca de 70 pessoas foram acusadas de terrorismo.

// Lusa

1 Comment

  1. Nada como continuar a ser simpático com essas gentes e recebê-los de braços abertos porque caso contrário aparece logo por aí uma enorme claque sobretudo de políticos de esquerda a condenar o racismo segundo eles, de tempos a tempos lá riscarão de morrer mais umas centenas de inocentes às mãos desse profetas da razão e do bem mas é um pequeno sacrifício em nome do um universalismo que muitos defendem.

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