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Desemprego cai para 10,5% em novembro

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José Sena Goulão / Lusa

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A taxa de desemprego situou-se em novembro nos 10,5%, segundo a estimativa provisória divulgada hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que reviu em baixa os valores de outubro para 10,6%, face à estimativa inicial de 10,8%.

A estimativa provisória da população desempregada em novembro foi de 534,3 mil pessoas e a da população empregada foi de 4,574 milhões de pessoas.

Em novembro de 2015, a taxa de desemprego situou-se nos 12,3%. A taxa de 10,5%, a confirmar-se, é o melhor resultado desde 2009, quando em junho a taxa de desemprego foi de 10,4%.

A estimativa definitiva da taxa de desemprego de outubro, segundo o INE, foi de 10,6%, tendo diminuído 0,3 pontos percentuais face ao mês anterior, tal como em relação aos três meses antes.

A população desempregada de outubro foi estimada em 545,3 mil pessoas, tendo diminuído 2,2% em relação ao mês precedente (menos 12,1 mil pessoas), enquanto a população empregada foi estimada em 4 579,7 mil pessoas, o que representa um aumento de 0,3% face ao mês anterior (mais 13,4 mil pessoas), refere o INE.

Para setembro, a estimativa definitiva da taxa de desemprego foi de 10,9%, mantendo-se inalterada face ao mês anterior e tendo diminuído 0,1 pontos percentuais face a três meses antes.

// Lusa

4 Comments

  1. Boas notícias, sem duvida.
    Neste momento e segundo NUMEROS OFICIAIS, temos um País que regista melhorias no emprego, melhorias nos dados sobre a confiança dos consumidores, do crescimento economico ( onde tivemos dos maiores crescimentos da UE), dos valores do defice que até são menores do que inicialmente previsto, da justiça social que, para irritação de muitos, melhorou de forma significativa), entre outros. Estamos a cumprir com as nossas obrigações e registamos maior justiça social.
    Há muito tempo que percebi que o que “castiga os países, principalmente os pequenos) não é a sua capacidade financeira nem o seu cumprimento de obrigações internacionais, é sim, o “peso” pollitico que têm e o jogo sujo politico que atua em função do “eu sou maioria, és da minha côr estás safo, não és, vamos arranjar aqui um esquema com agencias de rating pra te lixar).
    Independentemente disto, acho que devemos fazer o nosso caminho, apostando agora mais no crescimento significativo e sustentado,nunca esquecendo que TODOS SOMOS PORTUGUESES, e que isso implica justiça social para todos.
    Muita gente ainda não percebeu que isto das “crises” é mesmo assim, ciclica e propositada. Os ricos ganham sempre, com ou sem crise, os pobres,a classe média e os empresários de pequenas e médias empresas é que se tramam. Para os “donos disto tudo”, as crises são fundamentais para eliminarem concorrência e pressionarem a “contenção” salarial (só para pobres e classe media claro). Tudo resto são pollitiquices estupidas para alguns verem e aplaudirem.

  2. Todos os anos emigram mais de 100 pessoas para não morrerem à fome. Assim é que a geringonça faz descer a taxa de desemprego!!!

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