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Número de desempregados inscritos é quase metade de há quatro anos

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Paulo Novais / Lusa

Entre dezembro de 2015 e setembro de 2019 registou-se uma descida de 53,3% no número de jovens desempregados inscritos nos centros de emprego, destaca o IEFP.

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 11,1% em setembro face ao período homólogo, para 301,3 mil, o que representa quase metade do registado há quatro anos, segundo dados do IEFP divulgados esta segunda-feira.

Segundo o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), em setembro, o número de desempregados inscritos registou uma redução de 37,7 mil face ao mesmo mês do ano passado (11,1%) e desceu 1% face ao mês anterior, ou seja, menos três mil face a agosto.

Em setembro havia menos 253.900 desempregados em Portugal do que em dezembro de 2015, ou seja, uma redução de 45,7%, destaca o IEFP.

Nos últimos quatro anos registou-se ainda uma descida de 53,3% no número de jovens desempregados inscritos nos centros de emprego, ou seja (menos 36.900), e uma queda de 49,7% nos desempregados de longa duração (menos 129.100).

O número de jovens desempregados (com idade inferior a 25 anos) foi de 32.333 em setembro, uma redução de 10,8% em termos homólogos, mas um aumento de 8,4% na comparação com o mês anterior.

Já o número de desempregados de longa duração, ou seja, inscritos há um ano ou mais nos centros de emprego, ascendeu a 130.907 em setembro, uma queda de 17,6% em termos homólogos e de 1,3% em cadeia.

O IEFP realça que a taxa de cobertura das prestações de desemprego subiu para os 55,7%, o valor mais elevado em seis anos, sendo que quando se consideram apenas os desempregados à procura de novo emprego a taxa sobe para 62,2%.

A taxa de cobertura das prestações de desemprego tem vindo a manter-se acima dos 50% desde maio de 2018, tendo aumentado nove pontos percentuais face ao início da legislatura, (para 55,7%).

O instituto sublinha ainda que a taxa de cobertura de desempregados em medidas ativas de emprego e formação profissional voltou a aumentar em cadeia, fixando-se nos 26,5% no mês de setembro e 3,3 pontos percentuais acima do valor registado no mês homólogo (23,3%).

A taxa de cobertura das medidas de formação profissional subiu para os 16,8% e 2,4 pontos percentuais acima do valor registado no mês homólogo (14,4%).

Em relação ao início da legislatura, a taxa de cobertura de desempregados em medidas ativas de emprego e formação profissional subiu 5,7 pontos percentuais para 26,5% e a taxa de cobertura das medidas de formação profissional subiu 5,8 pontos percentuais para 16,8%.

// Lusa

2 Comments

  1. Se a emigração dos portugueses continua em alta, se o população portuguesa continua a diminuir e se cada vez menos gente se inscreve no centro de emprego por não ver qualquer utilidade nisso não admira pois que os números do desemprego baixem! Lol lol

    • E os que conseguiram emprego em Portugal foi a servir às mesas com salário mínimo e a recibos verdes. É o que dizem as estatísticas oficiais. Viva o Costa!

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