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Descoberta arqueológica confirma relato da Bíblia

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Sa'ar Ganor / Israel Antiquities Authority

Arqueólogos descobriram santuário que confirma o relato da Bíblia sobre o Rei Ezequias da Judeia.

Arqueólogos descobriram santuário que confirma o relato da Bíblia sobre o Rei Ezequias da Judeia.

Arqueólogos israelitas encontraram vestígios de um santuário e de uma porta  de cidade que comprovam que a história da Bíblia sobre a destruição de falsos ídolos, por parte do Rei Ezequias da Judeia, é verdadeira.

A descoberta do chamado “portão-santuário” na antiga cidade de Tel Lakhish, em Israel, está a ser encarada como uma confirmação do relato bíblico sobre o Rei Ezequias que reinou na Judeia no Século VIII a.C..

O relato refere-se ao que foi o 12.º rei da Judeia, que decidiu abolir os falsos ídolos e assim, “retirou os altares pagãos, destruiu as pedras sagradas e quebrou as colunas sagradas da deusa Asherah”, conforme está escrito na Bíblia.

As escavações, realizadas sob supervisão da Autoridade de Antiguidades de Israel, IAA, mostraram que “relatos que conhecemos como contos bíblicos, são factos históricos e arqueológicos”, realça o ministro do governo israelita para os Assuntos de Jerusalém, Ze’ev Elkin, em declarações citadas pela revista Live Science.

O director da pesquisa arqueológica, Sa’ar Ganor, conta num comunicado sobre a descoberta publicado no site da IAA que as pessoas das classes altas da cidade de Judeia, incluindo os anciãos, juízes, governadores e Reis, se sentavam nos bancos perto do portão da cidade e “esses bancos foram encontrados na escavação”, realça.

“Os degraus para a porta do santuário na forma de uma escadaria subiam para um grande quarto, onde havia um banco sobre o qual se deixavam as oferendas”, relata Ganor.

“Estava exposta uma abertura no canto do quarto que levava ao Santo dos Santos [a porta-santuário]; para nosso grande entusiasmo, encontramos dois altares de quatro chifres e dezenas de achados de cerâmica consistindo em candeeiros, tigelas e bancadas”, relata Ganor.

O arqueólogo nota que “os chifres no altar foram intencionalmente cortados”, concluindo que todos estes sinais são provavelmente, evidências da reforma religiosa atribuída ao Rei Ezequias, através da qual a adoração religiosa foi centralizada em Jerusalém e os lugares altos de culto construídos fora da capital foram destruídos”.

Israel Antiquities Authority

Vaso sanitário encontrado num santuário para profanar o local e assim, evitar o culto religioso.

Vaso sanitário encontrado num santuário para profanar o local e assim, evitar o culto religioso.

Vaso sanitário como forma de profanação

Foi ainda encontrado um vaso sanitário de pedra instalado num canto da “porta-santuário”, um indício de uma forma de profanação de um local de culto, tal como é descrito na Bíblia, reforçam os investigadores.

As pesquisas laboratoriais realizadas confirmam que o vaso sanitário nunca foi usado, logo conclui-se que foi uma colocação “simbólica, depois da qual o Santo dos Santos foi selado até o local ser destruído”.

Trata-se assim, da “primeira vez que uma descoberta arqueológica confirma este fenómeno” da profanação, realça a IAA.

Foram ainda encontrados, durante as escavações, vários artefactos da época do reinado de Ezequiel, nomeadamente colheres usadas para carregar grãos e frascos que continham uma impressão com o selo do rei, sinais da preparação do Reino da Judeia para a guerra contra Sennacherib, o Rei da Assíria, nos fins do Século VIII a.C..

O director-geral da Autoridade israelita de Natureza e Parques, Shaul Goldstein, salienta no site da IAA que “Tel Lachish é um dos lugares mais primordiais onde podemos ter provas inequívocas do domínio de Israel sobre a sua terra“, bem como do “cativeiro” a que os judeus foram votados por Sennacherib, que conquistou a cidade e os levou “a uma vida de exílio que continua até hoje”.

SV, ZAP

4 Comments

  1. Como cristão em Portugal só considero pena que o altar da deusa maria de fátima ainda tenha adeptos por cá. A pastoral católica penso que se tem descuidado na observação das leis mosaicas e do próprio evangelho… Descuido para vetar este tipo de expressões marianas que desviam dos cristãos a verdadeira devoção a Deus Pai por intermédio de Jesus Cristo, que é a palavra de Deus, as escrituras sagradas… o Verbo de Deus. Não é com imagens, rezas sem significado e divagações que nos tornamos cristãos. Mas pelo conhecimento da vontade de Deus, estudar as leis e vontade de Deus através das escrituras, expressa nos mandamentos. Pois se vamos à escola para aprendermos a ser melhores pessoas através da cultura, também aprender os mandamentos é essencial para procurar ser melhores pessoas através dessa cultura.

    Não se deve adorar a criatura de Deus que foi Maria. Maria é serva e criatura que Deus usou para se glorificar a si mesmo. Se glorificarmos alguém que não a Deus pode virar pecado pois o SENHOR é Deus zeloso, assim como diz o mandamento dado a Moisés. Não se diz na missa “toda a honra e toda a glória agora e para sempre”? Isso é verdade. A honra de Deus por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo, não se pode partilhar com mais ninguém, pois a honra é dele. A glória não é de Maria. Maria não é a ungida de Deus. Maria é criatura criada por Deus para Deus mostrar o seu poder do impossivel: a capacidade gerar uma criança no seio de uma virgem sem necessitar de homem.

    Deus há só um… e “ungido” de Deus há só um que é Jesus Cristo… a quem sejam honra e glória para todo o sempre. A nossa atenção deve estar nos seus ensinamentos, mandamentos e palavra. E crendo nos mandamentos, na palavra de Deus, em nosso Senhor Jesus Cristo aí poderemos ter esperança de justiça, paz e de que a ressurreição depois da morte é esperança para nós, se crermos no poder de Deus.

    • Muito bem Jorge, acabou de explicar em poucas palavras o que algumas pessoas não conseguem perceber em toda uma vida. A Deus toda a Glória.

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