Os médicos no topo de carreira vão receber mais 1521,07 euros por mês, caso se comprometam à exclusividade com o SNS. Chefes de serviço e de direção, assistentes graduados e médicos em início de carreira. A medida não agrada aos sindicatos.
De acordo com o Jornal de Notícias, os médicos no topo de carreira que trabalharem em regime de exclusividade com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) vão ter um aumento remuneratório de 1521,07 euros brutos por mês.
As restantes “classes” do meio hospitalar também serão aumentadas, caso se dediquem plenamente ao SNS.
Os chefes de serviço e de direção (assistente graduado sénior) em dedicação plena vão receber mais 1319,76 euros brutos e os assistentes graduados mais 1239,23 euros.
Para os médicos em início de carreira, o salário sobe 917,11 euros, como já tinha sido divulgado há dias.
Só o incumprimento contratual pode ditar a supressão deste suplemento.
Para os médicos que não aderirem ao regime de dedicação plena, haverá um ajuste salarial de 6,3% para o horário das 35 horas, de 3,6% para as 40 horas e de 2,7% para as 42 horas em dedicação exclusiva.
“O Governo está disponível para negociar”
O diploma do novo regime deverá ser aprovado esta quinta-feira em Conselho de Ministros.
É um incentivo que visa “segurar” e valorizar os médicos do SNS e impedir que os médicos saiam do SNS, mas os sindicatos criticam a medida.
Segundo o JN, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) diz que o Governo exige a desvinculação do atual enquadramento jurídico das carreiras e dos acordos coletivos de trabalho para quem aderir ao regime de dedicação plena.
No entanto, o ministro da Saúde assegurou essa questão poderá ser contornada: “independentemente da adoção do regime de dedicação plena por diploma legal, o Governo está disponível para negociar com os sindicatos a manutenção dos médicos nas carreiras e a aplicação da generalidade das normas da contratação coletiva”, disse Manuel Pizarro.
Que gestão de Recursos Humanos é esta que implica que o erário público tenha de andar a obrigar os médicos a trabalhar o que eles não querem fazer por terem os baixos salários que têm apesar de ser para trabalharem que são pagos? Já no passado recente a CML teve necessidade de oferecer aos fiscais da EMEL, subsídios para que o número e volume das coimas aumentassem e assim as receitas da CML também, como se os fiscais a exemplo dos médicos já não fossem pagos para assumirem as suas responsabilidades inerentes aos cargos que cada um ocupa, O QUE DIRÃO TODOS OS OUTROS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS, , para os quais falta sempre dinheiro, tais como professores, administrativos assistentes operacionais, sem os quais os médicos nada fazem e aqueles não vêm no seu vencimento qualquer valor adicional seja porque motivo for, como se fossem destas formas que o PRINCÍPIO DA IGUALDADE DE TRATAMENTO fosse respeitado e aplicado por um qualquer Governo que assim se comporta. Só mesmo em Portugal do século XXI.
Anastácio José Martins Lopes concordo consigo mas o problema é que isto é como em todos os empregos.Por exemplo se ganham pouco têm de fazer horas em outro emprego, aqui o que poderiam fazer era o seguinte se um Medico faz 8 horas e o SNS pede para fazer mais Horas e ele não pode porque está cansado e depois vai para os Privados, ai a Lei deveria ser que os Medicos teriam de optar ou Publico ou Privado e nunca os dois, talvez por ai se resolvesse o Problema
Os medicos saem do publico porque pagam mais no privado, logo criando um aumento associado a uma exclusividade resolve-se o problema, está certo. Precisamos de bons médicos é assim, há falta tem wue ganhar bem. Ja comparar isto com a emel cancerigena não faz qq sentido.
Que ninguém se engane: os conhecimento científicos e práticos dos médicos não têm nada que ver com as qualificações da grande maioria dos trabalhadores!