Orçamento de Estado “não compromete o futuro”, alega o Governo; PSD diz que a realidade é outra. Arrancou a discussão na especialidade.
A discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2022 arrancou nesta segunda-feira e o Governo assegura que este documento não vai comprometer o futuro do país.
“Este não é um Orçamento que possa comprometer o futuro. E não comprometer o futuro significa ter contas certas e continuar a dar resposta aos problemas das pessoas”, comentou Ana Catarina Mendes.
A ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares lembrou as prioridades “bem definidas” do documento e reforçou: “Se este Orçamento continua a cumprir compromissos e aumenta o investimento público, também é um Orçamento que não esquece a conjuntura que estamos a viver”.
Na resposta, o PSD não concordou com este cenário. “A senhora ministra pode dizer tudo o que entender, mas a realidade não é a que descreveu. O Governo ganha com a inflação, arrecada mais dinheiro do que distribui graças à inflação. Diz que não tem aumento de impostos, os impostos indirectos são impostos, pagos por pessoas de carne e osso e agravados neste Orçamento do Estado”, criticou Duarte Pacheco.
Antes, na sua primeira intervenção, Duarte Pacheco fez contas, olhando para o período entre Abril de 2021 e Abril de 2022: “Aumento de 33% nos combustíveis, 44% nos óleos alimentares, 14% na carne, 11% no peixe, 12% no pão. É esta a realidade com que os portugueses e as portuguesas são confrontados quando vão ao supermercado. E o Governo mostra uma insensibilidade completa”, lembrando que o salário dos funcionários públicos foi aumento em menos de 1% quando se estima uma inflação de 4%.
Na manhã desta segunda-feira discussão foi inaugurada por João Cotrim de Figueiredo, líder da Iniciativa Liberal, que também se centrou nos impostos e no Partido Socialista: “Este PS é especialista em cobrar impostos e em propaganda, e quer convencer-nos que não é de contenção. O PS gasta 700 milhões de 3 mil milhões, pelo menos, que vai cobrar de impostos a mais. Em 2021 diz que o défice desceu 3%, mas desses 3 pontos percentuais quase 90% vieram de cobranças fiscais a mais. O brilharete foi das famílias”.
Rui Tavares, do Livre, pediu um orçamento que “não seja só um orçamento de adaptação ao que vai acontecendo, mas de adaptação para o futuro”, lembrando que há “quem queira descer impostos aos mais ricos” e quem queira “descer onde realmente é essencial” – dando o exemplo dos produtos menstruais.
O PAN, por Inês de Sousa Real, espera que o PS esteja aberto ao diálogo. Depois a deputada centrou-se no Chega, por causa da questão da licença menstrual de três dias: “A endometriose é uma doença, que provoca, sim, dores incapacitantes. E se a ala de extrema direita não percebe isso, há quem apresente propostas, porque a igualdade de género não pode continuar a ser ultrapassada”.
Paula Santos defendeu as sugestões apresentadas pelo PCP, na elaboração do Orçamento: “Se o Governo quer dar resposta aos problemas então o caminho é o que o PCP apresentou. O Governo vai continuar a confrontar-se com as propostas feitas pelo PCP e terá que tomar opções”.
André Ventura começou o seu discurso com o facto de Fernando Medina não estar presente na Assembleia da República, neste debate: “Fernando Medina nem sequer pôs os pés no Parlamento no dia em que se começa a discutir na especialidade. Este país está tão ao contrário que nem o ministro das Finanças vem aqui dar a cara por isso” – no entanto, lembra o jornal Observador, a rotina é precisamente o ministro das Finanças não estar presente nesta fase da discussão na especialidade; são secretários de Estado a preencher as cadeiras dedicadas ao Governo.
O Bloco de Esquerda critica a “política de empobrecimento” do Governo, com Mariana Mortágua a afirmar que “não há desculpas, nem inevitabilidades”. Depois, José Soeiro repetiu a sugestão de aumento intercalar dos salários na função pública. Inês Ramires, secretária de Estado da Administração Pública, reagiu: “Vamos avançar com uma perspetiva estruturada e sustentável, temos uma legislatura pela frente”.
A semana de discussão na especialidade do Orçamento de Estado termina na sexta-feira, após a votação de mais de 1.400 propostas de alteração. O PS já começou a aceitar alterações apresentadas por alguns partidos.
Que bela democracia a nossa… o 3º partido mais votado nas eleições é agora votado ao ostracismo pelos 2 “grandes” Ps e PSD. VERGONHA.
PS e PSD o que fazem é projetar cada vez mais o Chega. O povo atento, facilmente chega a essa conclusão. Um dia o Chega poderá, assim, ser o segundo ou até o primeiro partido.
Basta acreditar… não fosse o Ventura o 4° pastorinho (da burla) de Fátima!…
Hoje perdi a cabeça, e vi um pouco das votações na AR, pelo que constatei que nas aprovações e reprovações das diversas propostas do OGE, estavam sempre, o BE e o CHEGA, (por vezes também o PCP mas estes são um caso á parte) em comum, ambos unanimes nas votações e propostas, o que se conclui no engano que cai o eleitorados, sendo que nem o BE é de esquerda muito menos de extrema esquerda, nem o Chega é de direita muito menos de extrema direita, são no mínimo ambos uns grupos políticos que tiveram a lucidez de arranjar, com populismo e através de descontentes, formas de viver á sombra da bananeira, com boas regalias, boas reformas, bons ordenados, claro que não tem culpa de serem espertos embora não seja louvável enganar partes do povo.
Oh, coitadinhos… são anti-democráticos e só fazem cenas e ainda tem uns tontinhos a falar em democracia!…
Lindo!…
Hoje perdi a cabeça, e vi um pouco das votações na AR, pelo que constatei que nas aprovações e reprovações das diversas propostas do OGE, estavam sempre, o BE e o CHEGA, (por vezes também o PCP mas estes são um caso á parte) em comum, ambos unanimes nas votações e propostas, o que se conclui no engano que cai o eleitorados, sendo que nem o BE é de esquerda muito menos de extrema esquerda, nem o Chega é de direita muito menos de extrema direita, são no mínimo ambos uns grupos políticos que tiveram a lucidez de arranjar, com populismo e através de descontentes, formas de viver á sombra da bananeira, com boas regalias, boas reformas, bons ordenados, claro que não tem culpa de serem espertos embora não seja louvável enganar partes do povo.
Diria que será uma amostra muito pequena e portanto uma conclusão muito precipitada…
Hoje perdi a cabeça, e vi um pouco das votações na AR, pelo que constatei que nas aprovações e reprovações das diversas propostas do OGE, estavam sempre, o BE e o CHEGA, (por vezes também o PCP mas estes são um caso á parte) em comum, ambos unanimes nas votações e propostas, o que se conclui no engano que cai o eleitorados, sendo que nem o BE é de esquerda muito menos de extrema esquerda, nem o Chega é de direita muito menos de extrema direita, são no mínimo ambos uns grupos políticos que tiveram a lucidez de arranjar, com populismo e através de descontentes, formas de viver á sombra da bananeira, com boas regalias, boas reformas, bons ordenados, claro que não tem culpa de serem espertos embora não seja louvável enganar partes do povo.