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Das jotas ao Governo. A probabilidade é maior entre os jovens socialistas

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Razões de Esquerda / Facebook

Maria Begonha, líder da Juventude Socialista (JS)

Mais de metade dos antigos líderes da Juventude Socialista (JS) chegou a funções governativas. Já a Juventude Social-Democrata tem o único caso de um ex-presidente que chegou a primeiro-ministro.

De acordo com uma análise do Diário de Notícias, o historial dos 43 nomes que assumiram a liderança das juventudes partidárias desde 1974-75 mostra que Maria Begonha, líder da Juventude Socialista (JS), e Alexandre Poço, presidente da Juventude Social-Democrata (JSD), têm boas hipóteses de vir a assumir um cargo governativo.

O matutino escreve que foi o que aconteceu com 14 dos ex-líderes das jotas, sendo que a probabilidade é muito maior entre os jovens socialistas: oito dos 13 líderes da JS (61,5%) vieram a ter funções executivas, na maior parte dos casos como secretários de Estado, mas também como ministros (caso de António José Seguro e de Pedro Nuno Santos).

É importante ressalvar que esta análise se foca nos líderes das juventudes partidárias. António Costa assumiu um papel de destaque na JS, por exemplo, mas nunca assumiu a liderança.

No caso do PSD, quatro ex-líderes das jotas também assumiram cargos no Governo, mas é entre os sociais-democratas que está o único caso de um presidente de uma juventude partidária que chegou a primeiro-ministro: Pedro Passos Coelho.

Já o CDS conta um ministro e um secretário de Estado no currículo dos ex-líderes da JP: Pedro Mota Soares e João Almeida.

O DN adianta ainda que das jotas saíram, até hoje, quatro líderes partidários: Manuel Monteiro (CDS), António José Seguro (PS), Pedro Passos Coelho (PSD) e Francisco Rodrigues dos Santos (CDS). No entanto, este último é um caso inédito na história das jotas: foi a primeira vez que um líder em funções de uma organização de juventude saltou diretamente para a liderança do próprio partido.

ZAP //

3 Comments

  1. E eis o “boyismo” e os seus “boys”. Onde politica serve os seus intervenientes onde deveria existir serviço público feito por desapego ao poder. Os “Venturas” e afins alimentam-se destas contradições…

  2. O PS, com a Bergonha, que “entrou” com a – digamos – controvérsia com que entrou, devia ter vergonha.
    – E depois não quer ser alvo de certos epítetos (quem anda à chuva molha-se…).

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