Miguel Ruiz / FC Barcelona
Brasileiro foi campeão olímpico e aumentou o seu registo único na história do futebol.
O Brasil foi campeão olímpico de futebol masculino. Até 2016 os brasileiros nunca tinham conseguido este troféu mas agora já vão em duas medalhas de ouro consecutivas. Na final em Tóquio, o Brasil precisou do prolongamento para derrotar a Espanha por 2-1.
Em Yokohama, e no mesmo estádio que viu o Brasil ser campeão mundial em 2002, Richarlison teve a primeira grande oportunidade de golo mas atirou uma grande penalidade para as “nuvens”. Matheus Cunha viria a inaugurar o marcador, Oyarzabal empatou e, no tempo extra, Malcom marcou o golo que deu a medalha de ouro ao Brasil.
Curiosamente, Malcom nem iria aos Jogos Olímpicos. O jovem foi convocado numa primeira lista mas o Zenit São Petersburgo recusou ceder o jovem – os clubes não são obrigados a deixar sair os futebolistas porque o torneio olímpico não está inserido no calendário oficial da FIFA. Quando Douglas Augusto se lesionou, e foi preciso chamar um substituto, o Zenit cedeu.
Mais um título para Daniel Alves
O capitão do Brasil nestes Jogos Olímpicos foi Daniel Alves. O veterano já chegou ao Japão como o futebolista com mais títulos no currículo. Mas nunca tinha sido campeão olímpico.
Agora já tem a desejada medalha de ouro e, assim, acumula 42 troféus. Cinco deles são pela seleção brasileira: Jogos Olímpicos, Copa América (dois) e Taça das Confederações (também dois troféus).
Ao serviço de clubes, já foi campeão nacional nove vezes – seis pelo Barcelona, dois pelo Paris Saint-Germain e uma vez pela Juventus.
Foi campeão europeu e campeão mundial três vezes – todos estes seis títulos conseguidos pelo Barcelona. Venceu duas vezes a Taça UEFA (Sevilha) e quatro vezes a Supertaça Europeia (Sevilha e Barcelona).
Conseguiu ainda sete taças nacionais, seis Supertaças, uma taça da liga e ainda uma Copa do Nordeste (Bahia) e um Campeonato Paulista (São Paulo).
