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Custos das contas na Caixa disparam (e a maior parte das isenções acaba)

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Miguel A. Lopes / Lusa

Paulo Macedo, presidente do Conselho de Administração da CGD.

Centenas de milhares de clientes passam a pagar a comissão de manutenção das contas da Caixa Geral de Depósitos, ou a utilizar cartão de multibanco ou de crédito. A CGD já está a contactar um milhão de clientes para os informar das novas condições das contas de depósito à ordem.

O presidente da Caixa Geral de Depósitos, Paulo Macedo, já tinha referido em maio que há 700 mil contas no banco que não pagam qualquer comissão. Na altura, segundo o Público, o banco disse já ter remetido “cerca de um milhão de comunicações adicionais” aos clientes, o que não significa que todos passem a pagar, mas grande parte.

Quem paga e quem está isento?

Reformados e pensionistas fazem parte do leque de clientes da CGD que deixa de estar na lista de isenções. Deste grupo, só pessoas com mais de 65 anos e pensão ou reforma inferior a 835,50 euros continuam sem pagar pela conta à ordem. Significa isto que clientes que tenham menos de 65 anos, mesmo que recebam pensões pequenas, como de invalidez, ou que recorreram à pré-reforma, passam a pagar.

A este grupo juntam-se as contas de jovens até aos 25 anos uni-tituladas, ou de alunos associadas aos cartões Caixa IU – Institutos e Universidades e Caixa Académica Estudante, que continuam sem custos.

Clientes com o vencimento “a cair” na conta à ordem da CGD ou com património financeiro acima dos cinco mil euros vão perder a isenção da comissão, ou ganhar uma falsa isenção. Isto porque passam a ser obrigados – em caso de não quererem pagar a comissão – a ter cartões de débito e de crédito e a utilizá-los pelo menos uma vez por mês.

Isso implica uma despesa efetiva, tendo em conta a anuidade dos cartões, a que podem acrescer ainda juros, se passarem a utilizar o fracionamento dos pagamentos a crédito.

A perda da isenção traduz-se em 59,40 euros anuais – 4,95€ mensais, mais imposto de selo – para reformados e clientes com conta ordenado.

A conta Caixa ordenado agora tem também nova limitação. Utilizada por um elevado número de clientes, tem associado um limite de descoberto negociado (LDN), o que significa que é possível fazer levantamentos de dinheiro ou pagamentos depois de esgotado o respetivo saldo.

Até agora, essa conta estava isenta de custos para clientes Mais, classificação que implicava ter vencimento domiciliado, Caixadirecta e cartões de débito e crédito. Mas o critério de isenção foi apertado. Para manter a isenção, o cliente Mais tem de usar cada um dos cartões pelo menos uma vez por mês.

Em alternativa, a CGD sugere o pagamento da recém-criada conta Caixa, na versão S, M, ou L. Dependendo do número de produtos que cada cliente precisa (cartões ou transferências), o custo atual da nova conta pode ser menor.

A mudança introduzida aos preçários obriga os clientes a fazer contas e a olhar para alternativas. Neste momento, e à exceção de um número reduzido de bancos, esta comissão já é cobrada pela generalidade do setor, o que não facilita a mobilidade.

Ainda assim, segundo o Banco de Portugal, a Conta de Serviços Mínimos Bancários, com um custo muitíssimo inferior – 1% do salário mínimo ou 5,57 euros, que na maior parte dos bancos é gratuita -, pode ser uma alternativa para clientes sem necessidade de muitos produtos bancários. Esta conta garante um cartão de débito, não incluindo o de crédito.

Medida injusta

Em declarações à agência Lusa, Luís Janeiro, da direção da Associação de Defesa de Clientes Bancários, classificou a medida de injusta, salientando que “não são os clientes que têm de responder pelo problema de rentabilidade da banca“: “A única razão porque agora são taxados é porque a banca acha que não tem a rentabilidade que deveria ter. É altamente injusto que as pessoas metam dinheiro nos bancos e depois tenham de pagar a falta de rentabilização”.

No entender de Luís Janeiro, os bancos têm a obrigação de rentabilizar com segurança o dinheiro dos clientes e não o fizeram durante décadas.

“Mesmo quando tinham rentabilidade não repartiam. Agora dizem que não têm rentabilidade, mas os clientes não podem suportar isso a não ser que a gente queira uma sociedade onde as pessoas voltem a pôr o dinheiro debaixo do colchão“, explicou. Para o responsável, esta situação é o regresso “ao tempo dos avós, que não confiavam nos bancos”.

ZAP // Lusa

47 Comments

      • Eu queria ver se voçês vivessem onde eu moro se falavam assim… sem bancos, com os terminais multibanco a falhar por terem roubado os cabos do telefone, sem nada a que o pessoal da cidade dá como adquirido… aqui sim, é que eu vos queria ver, seus valentões!…

      • Eu moro na cidade e nunca vou ao banco. Há o netbanco. Também me vai dizer que não sabe o que é a internet!!!

      • E também consegue levantar dinheiro pelo netbanco?
        Eu já tentei, mas nunca consegui.
        Até as transferências para outros bancos temos que pagar.
        Se mudásse-mos todos de banco, eu queria ver como é que eles sobreviviam.

    • Porque é que insistimos em morder uns nos outros se isto não passa de um gigantesco teatrinho mandado de fora do país?
      É a mesma nojice por todo o lado. Os bancos (em todo o lado) foram transformados (paulatinamente) na arma de destruição massiça dos direitos dos cidadãos. Isto é um percurso, não é um acidente. E só vai piorar, com desculpas esfarrapadas uma após as outras, até devermos dinheiro aos ultra-ricos deste mundo até por respirar(!!) Sim, cada vez que respira para fora produz CO2 e isso vai mais tarde ou mais cedo ser taxado… Acha que estou a gozar? Se acha pf bata com a cabeça numa parede até a partir quando vier a suceder. É o minimo, porque negar a pulhice do controle dos mundialistas é o verdadeiro crime contra a humanidade. É só por isso, porque se nega e renega a pulhice institucional, que estas coisas avançam, avançam. A presunção de inocência para com “gente” com poder enorme é crime. Os capatazes, como esse que sugere, são vendidos da pior espécie que executam o trabalho sujo dos invisíveis.

      • Ena… o que para aí vai. O seu médico pode ajudá-lo. Primeiro só tem de reconhecer o problema. As melhoras.

      • já ouviu aquela máxima que diz: “Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade profundamente doente.” (Krishnamurti) aproveite o seu conselho e vá já visitar o seu médico.

      • Surro, tem toda a razão. Há gente que ainda tem os olhos tapadinhos.
        Vejam quem são os donos das grandes mutinacionais e a teoria passa a ser FACTO da conspiração.

      • Mas o que pode de facto ser feito para “travar” tal chico-espertiçe? Não me parece lá muito constitucional que dois individuos que aufiram o mesmo rendimento, um seja isento por ser reformado, e o outro não por o não ser… mas de facto a tendência é ir mais fundo no bolso do contribuinte…

    • Palermices. Então por que razão não hão-de ser os clientes a pagar? Quer ser cliente da caixa, pague! Provavelmente preferiria que fossem os contribuintes a pagar… para isso há um nome que começa com c e termina com o e pelo meio tem um h , um u e um l

      • Quando eu puder passar sem ter conta num banco, terá toda a razão… mas como sou obrigado a ter conta num banco ( até para poder pagar despesas que apenas por multibanco podem ser pagas… ) tal como sou obrigado a pagar pela renovação do cartão do cidadão sem ter escolha na matéria… já pagamos demasiado por tudo e mais alguma coisa…

      • Esse comentário peca por tardio… mas como eu vivo 3 cabos de enxada para lá do sol posto, aqui não há nada para ninguém… até mesmo a net é uma miragem… mas os “citadinos” pensam que temos acesso a tudo, quando ainda há sitios no pais aonde nem a electricidade chegou… ou mesmo a TDT… a net também serve para “descobrir” coisas destas…

      • Não exageremos… certamente que haverá um banco CTT no seu concelho ou no conselho vizinho!
        Eu, pessoalmente uso apenas o Activobank (online) há mais de 8 anos e estou satisfeito!
        .
        Claro que há (e haverá!) sítios sem electricidade (sem linha eléctrica, porque pode sempre ter solar!), sem TDT (pode ter TDT via satélite), sem internet (pode ter Internet via satélite), etc; como acontece em todos os países do mundo!

      • Eu!, você fala como um tipo da cidade, que não se importa de fazer 30 kilometros para ir beber um café… quem, como eu, vive no cú de judas, conta todos os tostões e não se pode dar ao luxo de gastar guito por dá cá aquela palha… a propósito dos CTT, há ( óbviamente ) um na sede do concelho, mas sem planos para passar a balcão bancário… como sugere que nós façamos?!?!
        Em relação à net, irrita-me solenemente que todos partam do principio que é um “bem” de primeira necessidade… é um luxo! Como passámos tanto ano sem net?… Será assim tão imprescindível que eu tenha de ter net e smartphone?!?!

      • Não caia em exageros que não levam a lado nenhum!!
        Eu não vivo nem nunca vivi na cidade!!!
        Há anos que há Internet via satélite (eu já tive há uns anos)!

      • A questão é quanto é que cada um está disposto a gastar para ter acesso a esses “luxos”… por outro lado, há quem não tenha dinheiro para gastar simplesmente!
        A net não nos mata a fome e, surpresa!, não paga as despesas correntes, pelo contrário, aumenta-as…

  1. Há tempos fiz um comentário dizendo que o Paulo Macedo tratou “da saúde” dos cidadãos quando foi Ministro da Saúde e que iria “tratar da saúde” dos clientes da CGD.
    Infelizmente é a verdade.
    Não há que confiar nos Bancos tendo em conta os sucessivos escândalos ou roubos que estes ultimamente têm feito.

  2. É totalmente inadmissivel que tenhamos de pagar para ter conta num banco ( que por lei somos obrigados a ter, pois o tempo de receber o ordenado em notas ou cheque já lá vai )…
    Além disso, conforme me dizia uma funcinária da CGD, não me parece que seja assim que vão incentivar as pessoas a usar mais o cartão multibanco ( já com a polémica antiga de quem pagava as taxas de uso das suas transacções ).
    É inacreditável como um banco publico ( que pagamos com os nossos impostos ) possa praticar tais actos… mas não me surpreende, pois o governo nunca teve pudor em enfiar mais fundo a mão no bolso dos contribuintes…

  3. Oh pah…eu tb sou dono da caixa geral….quando fazem porcaria da grossa a quem vêm pedir dinheiro!?!? Ao contribuinte e agora temos que pagar?!?!!? Foi para isto que ele foi para lá?! Para fdr o contribuinte! Isto ainda vai ficar bem pior do que na ditadura…para lá caminhamos..

    • Aí é que o senhor se engana. Eles não estão a pedir dinheiro ao contribuinte mas sim aos clientes. E acredite a diferença é de facto muita.

      • mas de facto o “pedro” tem razão… se nós somos “acionistas” da CGD ( à semelhança do que se passa nos outros bancos…) , deveriamos ter direito aos dividendos tal como os demais… agora ainda termos que pagar para ter lá o dinheiro?!?! Grande serviço público…

  4. A chulice continua em grande. Quando há lucros dão prémios aos gerentes, quando é prejuízo vão buscar a quem lá tem conta.
    A minha está a zeros e ainda esta semana devo ir lá fechar.
    Abri no ActivoBank, que (por enquanto) não tem quaisquer comissões.
    Quem tiver não tiver conta em mais nenhum banco deve pedir para q seja “conta de serviços mínimos bancários” onde supostamente não podem cobrar por lei.

  5. Está visto que Paulo Macedo está a ser pago pela banca privada para dar cabo dum banco público, pois qualquer banco tem comissões mais baixas que as que agora vão ser aplicada na CGD. Parabéns pelo bom trabalho e vai toda a gente fugir para o banco sem comissões dos CTT! Palmas!

    • O senhor não percebe mesmo nada de nada. É por essas e por outras que não teria nunca capacidade para estar à frente de uma instituição destas. Então o senhor não percebe que o Paulo Macedo olhou para a CGD e pensou: o melhor ativo que eu tenho aqui é uma marca e uma confiança na segurança do Estado. E por isso é que nos anos de crise os depósitos foram para lá desviados. Até se davam ao luxo de não pagar qualquer juro. Para quê? Não era preciso. As pessoas tinham medo de perder o dinheiro nos bancos privados. Ora, na CGD o Estado está por trás e tapa tudo. Logo, risco zero. Agora este risco zero terá de ser pago. Se quer arriscar mude de banco. Se não, pague. A escolha é sua. Quanto ao Paulo de Macedo está a fazer aquilo que qualquer gestor com meia dúzia de neurónios faria. Está a valorizar os ativos que tem. E a confiança e segurança do Estado é o maior ativo que a CGD tem.

      • Sim, eu não percebo nada mas haja algém que perceba! A caixa andou a emprestar dinheiro aos amigos sem garantias, e agora a culpa do prejuízo é dos comuns depositantes que não pagavam comissão! É exactamente o mesmo método doutras coisa neste país desde a crise de 2008, destribuir o prejuízo causado por alguns crápulos por toda a gente. Em relação à marca de confiança CGD, essa já não existe, pois mudando as condições do contrato com os depositantes para pior, e não sendo estes parvos, irão mudar para outras instituições com condições mais favoráveis, como o banco dos CTT que não tem comissões e ainda dá alguns juros, coisa que na caixa é zero! Mas pode continuar lá o senhor baseado na suposta confiança e segurança do estado.

      • Enfim… só desconversa. Esse também é o problema de Portugal. Então esta pérola “…Em relação à marca de confiança CGD, essa já não existe, pois mudando as condições do contrato com os depositantes para pior, e não sendo estes parvos, irão mudar para outras instituições com condições mais favoráveis…”. Então mas o Estado não continua por trás do monstro? Se continuar cliente da CGD em que se altera o facto do Estado por trás a segurar, hipoteticamente tudo???????? Enfim… Valha-nos Santa Bárbara.

      • O que não muda para si é que vai continuar a pagar comissões altíssimas e os que mudam de banco não, chama-se a isso concorrência! E há pelo menos um que não cobra nada! Em relação a todos bancos, claro que existe o fundo de garantia de depósitos no valor máximo de 100000€ garantido pelo estado e BCE por razões óbvias. Finalizando, não me diga que vai ser o estado a pagar as comissões que não pagamos ou pagamos a menos noutras instituições bancárias, será sr. expert?!

  6. Estes supostos gestores de alto gabarito e competência, não têm afinal muita imaginação para resolver os problemas com que se deparam nas suas funções, afinal os ordenados tão altos que recebem servem para quê? Só se for para criar ainda mais despesa, pois acredito que qualquer burro vestido que colocassem na presidência da CGD (sem ordenados obscenos) conseguiria resolver os problemas aumentando as cobranças aos clientes, de louvar seria se os problemas fossem resolvidos sem violar os bolsos dos clientes, nem do estado.
    Mais um tacho para os amigalhaços.

  7. Muitos comentários á portuguesa!
    Depois da troika vêm os bancos.
    Esta politica de cobrar comissões aos clientes foi delineada pelo Banco de Portugal e dada como orientação a seguir por todos os bancos.O Governador do BP com os seus acólitos e o beneplácito do Governo e da geringonça” que o apoia pretendem com estas receitas tapar o buraco que os bancos têm nos balanços devido aos roubos que patrocinaram durante muitos anos e que agora dizem ser incobraveis.
    Não adianta andarmos a mudar de banco pois vamos cair sempre nesta armadilha.A luta terá de ser no sentido de cada um de nós pressionar os deputados para legislarem no sentido de impedirem estes abusos.
    E atenção!o próximo ataque vai ser cobrar nos movimentos de MB.

    • Essa do multibanco já não é só de agora… com o famoso imposto de selo cobrado por cada transacção sem que eles ( os comerciantes e bancos ) se entendam sobre quem deve pagar ( pesquisem… ) daí, as anuidades do cartão terem subido em flecha… como os bancos coitados gastam balúrdios em despesas de manutenção ( os computadores usados são muito gulosos ) quem arrota é o cliente, está claro! Se já antes não percebia porque tinha um reles cartão de débito de pagar anuidade, então agora ainda menos! Esta moda de empurrar toda a gente para o “futuro” em que já ninguém usa dinheiro vivo para nada, parece querer acabar rapidamente com coisas tão ancestrais como a mendicidade ou a prostituição…

  8. Cansadissima de ver o meu dinheiro a desaparecer de forma tão absurda e inútil e sabendo o que custa a ganhar, o verão passado fechei a conta na CGD e abri no banco CTT. Não pago nada… Nem cartão nem manutenção, o que a meu ver é óptimo!

  9. Assim é fácil gerir um banco.
    Parabéns Sr. Paulo Macedo.
    Trabalhar com o dinheiro dos outros é fácil.
    Obrigado. Já agora quanto ganha o Sr. no final do mês?

  10. Com a bênção dos partidos de esquerda… ou por outra que se intitulam de esquerda! Falo do PS, do PCP, do BE e do PEV! Sim são estes os partidos que fazem parte da coligação que apoiou este governo!
    Tenho vergonha de dizer que me identifico com a esquerda!
    Já enviei emails para todos estes partidos e apenas o PEV teve o cuidado de responder que ainda não tinha tomado posição sobre o assunto, o resto ninguém respondeu a uma pessoa que por acaso foi votar. Acredito que estejam em coisas mais importantes como o sr deputado João galamba estava na votação sobre a mesma CGD, assuntos pessoais…
    …será que é também para pagar uma alegada dívida do sr. Vara?
    Quase tenho vergonha de ser português!

  11. A CGD, simplesmente pelo facto de ser um banco público, deveria ser precisamente o contrário. Um banco de apoio iniquívoco ao público contribuinte. Um banco sem despesas e que remunerasse os depósitos a prazo acima da média, de maneira a ter ainda mais liquidez e lucros.
    Mas o que acontece, é que tem sido gerida por um bando de gatunos impunes, que roubaram escandalosamente e cavaram um buraco de mais de 15 000 milhões. Fala-se em 18, 20 000… à chucha calada. Esperem, para ver quanto é que ainda vamos ter que lá pôr para tapar o gigantesco buraco que ainda não quizeram revelar.
    Este homem é um gestor sério, e com ele lá, a mama e roubalheira pelo menos acabou. Mas com estas medidas não vai conseguir tapar o buraco… nem lá perto.

  12. Fizeram tudo de maneira a que as pessoas dependessem cada vez mais dos bancos. Sem conta bancária não se consegue ter um emprego sequer.
    Isto é grande máfia mesmo.

  13. Oa banqueiros roubam aos clientes. Os banqueiros desviam milhões e seu proveito. Depois os bancos vão á falencia. O zé povinho paga intervençao do estado. E não há um politico que trave esta bandalheira. Mas os aumentos que querem fazer é por culpa do faria de oliveira, que quer continuar a receber milhoes.

  14. Isto a que assistimos na CGD como sendo um banco público, para o qual contribuímos com os nossos impostos tem um gestor com um passado diabólico na saúde , no tempo do Pados Corvelho que nos deixou as piores recordações.
    Isto já nos diz qualquer coisa que não nos agrada , mas com as medidas tomadas vemos que a CGD está a ser desvirtuada daquilo que deveriam ser os seus princípios de bem servir , estimar e mesmo até fazer com que tivesse mais clientes. Um gestor a ganhar ordenados milionários para reestruturar uma instituição para a qual o Estado tem de recapitalizar , por que os buracos são tantos em que as sucessivas gerências falharam não me parece com este tipo de procedimentos possa sair grande coisa. Perante os péssimos resultados apresentados dos quais os sucessivos governos têm tido conhecimento, procuram que tudo passe despercebido mantendo sobre tudo isto a maior das impunidades.Para ocupar o lugar de presidente da CGD não pode ser baseado numa escolha de amigalhaços, simpatias políticas ou outras que como é sabido resultou na maior das vergonhas e prejuízos avultados para os quais nós somos obrigados a contribuir.A confiança que era uma das marcas existentes na Caixa pelos sucessivos erros cometidos considerados como inadmissíveis fizeram com que as pessoas deixassem de acreditar e até procurassem outra soluções que lhe deem melhores garantias.Agora o Estado deu-se ao luxo de dar 650000 euros como prémio ao presidente. Isto justifica-se? Para se pagarem estas mordomias , fecham-se agências, juros descem 70% e põem-se comissões abusivas. Servimos apenas para pagar e votar.

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