Balada de um Batráquio, da realizadora portuguesa Leonor Teles, ganhou o Urso de Ouro para Melhor Curta Metragem no Festival de Cinema de Berlim.
Esta é a segunda curta de Leonor Teles, que já tinha realizado Uma Pedra no Sapato.
O filme da realizadora portuguesa estava em competição nas Berlinale Shorts ao lado de Freud und Friends, de Gabriel Abrantes.
Balada de um Batráquio é uma exploração das mitologias da comunidade cigana, que prolonga o trabalho com que Leonor Teles venceu em 2013 o prémio Take One no Curtas Vila do Conde com Rhoma Acans.
No centro desta curta metragem de onze minutos está a prática, bastante comum em algumas regiões de Portugal, do uso de sapos de cerâmica pelos proprietários de lojas e cafés para manter afastados os membros da comunidade cigana que são supersticiosos relativamente aos sapos e rãs.
De etnia cigana por parte do pai, Leonor Teles quis denunciar este comportamento xenófobo, e diz que o filme “não apresenta só uma problemática mas tenta, de certa forma, combatê-la”, uma vez que ela própria sentiu a “urgência” de destruir vários desses sapos em frente à câmara.
O Urso de Prata para melhor ator foi para o tunisino Majd Mastoura, pelo desempenho em “Hedi”, uma história de amor passada no rescaldo da Primavera Árabe, a vaga de contestação popular, que atravessou vários países do norte de África e do Médio Oriente.
A dinamarquesa Trine Dyrholm ganhou o Urso de Prata para melhor atriz, pelo papel em “The Commune”, de Thomas Vinterberg. A atriz de 43 anos interpreta, neste filme, uma mulher enganada à beira de um abismo emocional.
O Urso de Prata de melhor realização da 66.ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim foi entregue à cineasta francesa Mia Hansen-Love, pela obra “Things to Come”, protagonizada pela atriz Isabelle Huppert.
ZAP / Bom Dia
Muito bem!!
POIS. mas não denuncia que são traiçoeiros, ladroes, mal educados,não respeitam ninguém, ameaçadores. Moro numa zona em que 10 ou 15 deles (famílias) entram na confeitaria comem bom pequeno almoço e saem…claro,sem pagar … e as empregadas com medo não podem fazer nada. E um numa feira a agredir uma senhora de uns 65 anos porque pediu desconto. EU VI. Isso é que esta gaja devia denunciar. È por serem bons rapazes que comerciantes poeem os sapos?!!! Quer enganar quem esta gaja? Seja HONESTA e eduque os bandidos.