“Que vergonha, Guterres!”: novas palavras sobre a guerra, novas críticas

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EPA/Chris J. Ratcliffe

António Guterres

Secretário-geral da ONU falou sobre o “pesadelo” na guerra e disse que Gaza passou a ser um “cemitério de crianças”.

António Guterres voltou a falar sobre a guerra em Gaza e voltou a originar críticas em Israel.

Nesta segunda-feira o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) falou sobre o “pesadelo” e sobre a “crise da humanidade” que se vive na região.

Em conversa com jornalistas, Guterres disse que Gaza está a tornar-se “num cemitério de crianças“.

“Estou profundamente preocupado com as claras violações do direito humanitário internacional. Deixem-me ser claro: nenhuma parte num conflito armado está acima do direito humanitário internacional”, avisou.

“A intensificação do conflito está a abalar o mundo, a região e, o que é mais trágico, a destruir tantas vidas inocentes. As operações terrestres das Forças de Defesa de Israel e os bombardeamentos contínuos estão a atingir civis, hospitais, campos de refugiados, mesquitas, igrejas e instalações da ONU – incluindo abrigos. Ninguém está seguro“, descreveu o líder da ONU.

Guterres repetiu a sua “total condenação dos abomináveis actos de terror perpetrados pelo Hamas” porque “nada pode justificar a tortura, morte, ferimentos e rapto deliberados de civis. A protecção dos civis deve ser primordial”.

Mesmo assim, apesar destas críticas directas ao Hamas, António Guterres não escapou a crítica pública proveniente de Israel.

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Eli Cohen, escreveu no X: “Que vergonha, António Guterres!”.

“Mais de 30 menores – incluindo um bebé de nove meses, bem como crianças que testemunharam o assassinato, a sangue frio, dos seus pais -, estão detidos contra a sua vontade na Faixa de Gaza”, acrescentou Eli Cohen.

Segundo o ministro, o “problema em Gaza” é o Hamas. Israel está a tentar “eliminar esta organização terrorista”.

Recorde-se que, recentemente, o secretário-geral da ONU foi criticado (incluindo em Portugal) por ter dito que esta guerra não surgiu de um “vácuo”.

ZAP //

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5 Comments

  1. O hamas deve ter um cemitério muito grande, visível a vista nua a partir da lua, ou existem sacos com palha e maquilhadores de ferimentos que tiraram o curso em Hollywood. Sabemos que há actores do hamas a fingirem ser ‘vítimas’.
    De facto é triste, mas não convence o choro dos ‘coitadinhos’ palestinianos. Pais responsáveis não brincam com coisa séria e ponham os seus filhos em perigo.

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