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Crise do 737 Max custa 18 mil milhões à Boeing

Bill Abbott / Flickr

Boeing 737 Max da companhia americana Southwest

A crise com os aviões 737 Max prejudicou os resultados da empresa norte-americana Boeing. Os prejuízos foram além das previsões dos analistas.

Pela primeira vez desde 1997, a Boeing apresentou perdas durante um exercício anual. A empresa norte-americana adianta que encerrou o ano 2019 com prejuízos na ordem dos 636 milhões de dólares, sendo que as receitas também desceram, ficando-se pelos 76 mil milhões de dólares (uma quebra de 24% em relação ao ano anterior).

Segundo o Diário de Notícias, nos resultados trimestrais, a empresa do ramo da aviação apresenta receitas de 17,9 mil milhões de dólares no quarto trimestre de 2019, menos 37% do que no mesmo período de 2018.

Os custos para resolver todos os incidentes causados pelos modelos podem duplicar: a empresa estimava que seriam necessários nove mil milhões de dólares; mas as previsões mais recentes colocam os valores nos 18,6 mil milhões de dólares.

Recentemente, a empresa decidiu suspender o fabrico do modelo 737 Max, pelo que esta estimativa abrange os custos do regresso ao serviço deste avião, as compensações às companhias aéreas que tinham encomendado o modelo e o retorno à atividade de produção

Os resultados divulgados pela Boeing revelam também a quantidade de aviões entregues. Se em 2018 entregou 806 aeronaves, no ano passado a Boeing entregou 380 aviões.

Na apresentação dos resultados, revela o Eco, a empresa norte-americana anunciou mais um corte na produção do 787 Dreamliner.

Na nota que acompanha os resultados, o novo CEO da Boeing, David Calhoun, descreve que “há muito trabalho a fazer“.

ZAP //

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