Crianças e jovens com paralisia cerebral esperam meses por medicamento

O Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian (CRPCCG) faz esperar, há sete meses, várias crianças e jovens por um medicamento para as dores.

O Jornal de Notícias relata o caso de Inês Lagartinho, uma jovem de 24 anos com paralisia cerebral que está a perder a funcionalidade das mãos e em risco de não concluir a licenciatura devido à falta do medicamento.

De acordo com o mesmo jornal, a mãe de Inês inquiriu, na terça-feira, a responsável clínica do CRPCCG devido à falta do medicamento. A especialista disse que não havia disponível o medicamento em causa nem sabia quando o teria.

Segundo o JN, os pedidos foram feitos em julho, mas o concurso apenas foi lançado em dezembro e janeiro. De acordo com a mãe de Inês há vários utentes à espera, incluindo crianças pequenas.

No entanto, no mesmo dia, questionada pelo JN, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), que gere aquela unidade da Segurança Social, informou que vai receber esta quarta-feira as primeiras unidades de toxinas botulínicas que “serão reencaminhadas para as situações prioritárias”.

No privado, o fármaco custa cerca de 300 euros. De acordo com a mãe de Inês, este valor é incomportável para várias famílias que são seguidas no Centro de Reabilitação.

ZAP //

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