A alternativa é apresentar um teste negativo, em quatro pavilhões. Medidas não são iguais em todo o lado.
O final de Janeiro e o início de Fevereiro são marcados na NBA por novas medidas para quem quer assistir ao vivo aos jogos do maior campeonato de basquetebol do planeta.
Ao contrário do que acontece em provas de outros países – Portugal, por exemplo – as medidas não são iguais para todos os clubes, nos Estados Unidos da América. Dependem da evolução da COVID-19 no Estado em causa.
Num dos grandes clubes da NBA, os Boston Celtics, as medidas já foram actualizadas: desde o dia 15 de Janeiro todos os adeptos com mais de 11 anos têm de mostrar certificado de vacinação. Testes negativos já não servem, não dão acesso ao pavilhão TD Garden. Todas as pessoas com 2 anos ou mais têm de utilizar sempre a máscara.
Não muito longe, nos Brooklyn Nets, o certificado de vacinação também é obrigatório para quem tem 12 anos ou mais. Mas, até esta sexta-feira (dia 28), as crianças entre 5 e 11 anos precisava de apresentar a confirmação da administração de, pelo menos, uma dose de uma vacina; a partir de sábado, dia 29, na mesma faixa etária, tem que se apresentar certificado de vacinação completa. Quem tiver mais de dois anos – e se não estiver vacinado – tem que ter máscara no rosto.
O cenário muda no outro lado do país. Um comunicado dos Golden State Warriors – que segue as recomendações da direcção da NBA, tal como os outros clubes – saltou à vista: a partir de terça-feira, dia 1 de Fevereiro, todos os adeptos têm que apresentar, ou certificado de vacinação, ou teste negativo. Incluindo crianças de 2 anos ou mais.
Esta exigência é novidade para os adeptos do Warriors mas há outros três clubes que já exigem o mesmo: Los Angeles Clippers e Los Angeles Lakers – ambos no pavilhão Crypto.com Arena (Staples Center) – e Sacramento Kings. Algo une estes quatro clubes: são todos de cidades da Califórnia, o Estado com mais casos no país (média de mais 700 mil por semana).
Há outra regra em relação às crianças de 2 anos, que é generalizada: se estiverem a menos de cinco metros do recinto de jogo, têm de estar vacinadas, ou apresentar teste negativo.
A maioria dos clubes na NBA exige vacinação, ou teste negativo, mas há 12 clubes que não implementam essa regra: Charlotte Hornets, Cleveland Cavaliers, Detroit Pistons, Miami Heat, Orlando Magic e Washington Wizards – utilização de máscara obrigatória – Atlanta Hawks, Houston Rockets, Indiana Pacers, Phoenix Suns e San Antonio Spurs – onde as máscaras não são obrigatórias.
Todos os outros clubes exigem certificado de vacinação ou teste negativo; a maioria a adeptos com mais de quatro anos.
A excepção mora no Canadá: Toronto Raptors é a única equipa na NBA com bancadas vazias. A partir de segunda-feira, dia 31 de Janeiro, a Scotiabank Arena vai receber 500 adeptos; a partir de 21 de Fevereiro a capacidade permitida passa para 50 por cento; só a partir de 14 de Março poderá haver lotação esgotada.
As regras na NBA são semelhantes na National Hockey League (NHL), a maior liga nacional de hóquei no gelo.
Coronavírus / Covid-19
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