A CP – Comboios de Portugal prevê perturbações na circulação de comboios a partir desta quarta-feira, em todos os serviços, a nível nacional, e até 15 de setembro, devido a greves na empresa e na IP.
Numa nota enviada aos clientes na terça-feira, a CP refere que “por motivo de greves na CP – Comboios de Portugal e IP – Infraestruturas de Portugal, convocadas por diversas organizações sindicais, poderão existir perturbações na circulação de comboios, em todos os serviços, a nível nacional, entre 28 de julho e 15 de setembro, e com possível impacto no dia anterior e seguinte ao período de greve”.
Os trabalhadores da IP iniciam esta quarta-feira uma greve parcial de quatro horas por dia, que decorrerá das 10h às 12h e das 17h às 19h de cada dia, até 8 de agosto, data a partir da qual prossegue a greve a todo o trabalho extraordinário, com fim marcado para 15 de setembro.
As paralisações foram convocadas pela Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), pelo Sindicato Nacional dos Transportes, Comunicações e Obras Públicas (FENTECOP), pelo Sindicato Independente Nacional dos Ferroviários (SINFB), pelo Sindicato Nacional Democrático da Ferrovia (SINDEFER), pelo Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários, das Infraestruturas e Afins (SINFA), pelo Sindicato Independente dos Operacionais Ferroviários e Afins (SIOFA) e pelo Sindicato dos Transportes Ferroviários (STF).
As estruturas sindicais reuniram-se na segunda-feira com os representantes da empresa e da tutela governamental, mas sem resultados positivos, pelo que decidiram manter a ação de protesto, disse à Lusa António Salvado, dirigente do SINFA.
Segundo o sindicalista, a greve deverá afetar a circulação de comboios de longo curso e regionais.
No dia 1 de agosto, inicia-se uma greve ao trabalho extraordinário dos trabalhadores da CP, da IP e empresas filiadas (IP Telecom, IP Património e IP Engenharia), decretada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF), para reclamar aumento de salários.
Na nota aos clientes, a CP informa que quem já tenha bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, InterRegional e Regional, será permitido o reembolso, no valor total do bilhete adquirido, ou a sua revalidação, sem custos.
Pode ser realizado até 10 dias após a data de fim da greve, nas bilheteiras ou em cp.pt, se reembolso, através do preenchimento do formulário online, com o envio de digitalização do original do bilhete e indicação de Nome, Morada postal, IBAN e NIF.
// Lusa
Seria mais fácil no caso da CP, Metro de Lisboa, Porto, Transtejo/Soflusa, começarem no início de cada ano a dizer que dias estão a pensar trabalhar. Por defeito, assumir-se-ia que nos restantes estariam em greve.
É sempre a mesma cambada e depois não se admirem de este país parecer um caranguejo
Isto é para o PCP tentar caçar, ao governo, alguns rebuçados via OE2022. Pobre país que está tão tristonho com esta esquerdalhada.
Esta moda das greves já chateia!
Os kamaradas sempre a lixarem quem trabalha, com a bênção PCP, esse grande partido estalinista que quer para Portugal uma outra Venezuela.
Todos os anos é a mesma ****. Mais uma greve imoral da CP, a lixar a vida aos condenados ao transporte público. De 28/7 a 15/9… Isto já não é uma greve, mas férias prolongadas… E o Zé que lhes pague. Pedir aumento de salários etc. quando o país e a maioria da população estão de pantanas, realmente só podem estar a gozar.
Mais uma vez o direito de umas dezenas à greve em detrimento do direito ao transporte de milhares de utentes e sempre os mesmos em momentos oportunos. Se de facto vivemos em democracia, por que razão não se fazer um referendo acerca deste e de outros casos? Não é ao povo que compete decidir o que deseja? Sentarem-se à volta de uma mesa e negociarem não seria a forma mais correta?