Germano de Sousa confirmou que, nos dias pré-Páscoa, não se registou uma “corrida aos testes”, tal como no Natal.
A Páscoa está a chegar, assinala-se no próximo domingo, dia 17 de Abril. Haverá milhares de convívios familiares nesse dia, e no fim-de-semana no geral, e por isso a COVID-19 voltará a ser assunto nos próximos dias.
O aumento de convívios entre pessoas que não moram na mesma casa vai aumentar o número de casos positivos de coronavírus e, por consequência, vai aumentar também o número de testes realizados.
Germano de Sousa só faz “prognósticos no fim do jogo”, recordando um antigo futebolista, mas disse que “quase de certeza absoluta” a testagem vai aumentar depois dos convívios familiares.
“Naturalmente vão surgir mais casos de COVID-19 e as pessoas que estiveram com as famílias virão todas aos laboratórios confirmar se estão contaminadas. Parece-me que isso vai ser inevitável”, declarou o proprietário dos laboratórios Germano de Sousa.
Nesta entrevista à rádio Observador, Germano confirmou que, ao contrário do que aconteceu no Natal do ano passado, não há uma “corrida aos testes” nestes dias que antecedem a Páscoa.
“Temos feito 3 mil testes por dia. Entre testes PCR e testes antigénios, quer esta semana, quer a semana passada, têm mantido números mais ou menos idênticos. Apenas pequenas variações”, analisou.
E há um motivo para esta diferença em relação ao Natal: “Acho que as pessoas estão muito relaxadas, estão muito descansadas já”.
Apesar deste aparente relaxamento, a directora-geral da saúde, Graça Freitas, avisou nesta quarta-feira que o Verão de 2022 ainda não será “descontraído e seguro”.
“O número de novos casos nos últimos sete dias ainda rondou os 60 mil — superior aos períodos de pico epidémico”, explicou Graça Freitas.
Espremer a galinha dos ovos de ouro é que é inevitável!