Alberto Morante / EPA

O Departamento de Segurança Nacional (DSN), em Espanha, avisou nos dias 7 e 8 de março o Governo, os vice-presidentes e os 11 principais ministros sobre o aumento de infeções e mortes relacionadas com o novo coronavírus.
De acordo com o El Mundo, que teve acesso a relatórios confidenciais, o Governo recebeu vários alertas sobre o aumento do número de infeções e mortes por covid-19 mas, apesar disso, não foram cancelados eventos como a manifestação para a igualdade – a 8 de março – ou o congresso do Voz e o jogo Atlético de Madrid-Sevilla que aconteceram nesse fim de semana, em Madrid.
O Diário de Notícias, que cita o diário espanhol, refere que o primeiro alerta incidiu sobre o aumento da letalidade e o segundo apontou o crescimento acelerado da curva de contágio.
“O aumento dos casos nas últimas horas tem sido maior do que o normal“, lê-se no documento, que adianta que esta frase foi “sublinhada”. “É importante destacar isto, porque o DSN não valoriza nem comenta as informações que transmite”, destaca o El Mundo.
O jornal adianta ainda que, das seis anotações do DSN, quatro foram comunicadas dia 7 de março, tendo sido recebidos membros do Governo às 8h da manhã. Segundo um estudo da Fundação de Estudos de Economia Aplicada (Fedea), se o Governo espanhol tivesse declarado o estado de alarme naquele dia, 62% das infecções teriam sido evitadas.
No domingo, dia 8 de março, a Segurança Nacional alertou que “Madrid continua a ser a comunidade autónoma com o maior número de casos e já há mortes”.
Os relatórios confidenciais de 7 e 8 de março são os dois mais contundentes das dezenas que alertaram sobre a ameaça do vírus. Segundo o El Mundo, o Governo de Pedro Sánchez recebeu informações deste tipo pelo menos 11 vezes: nos dias 27 e 31 de janeiro; 7, 13, 17, 20, 23 e 29 de fevereiro; e 5, 6 e 7 de março.
No dia 29 de fevereiro surgiu um dos alertas mais graves: o risco de propagação do novo coronavírus em todo o mundo é elevado a “muito alto”. Se nesse mesmo dia, a Suíça vetou a realização de atos públicos e eventos, em Espanha essa medida só começou a ser aplicada no dia 9 de março.
Mais de 5,2 milhões de espanhóis enfrentam restrições à mobilidade nos seus municípios. No entanto, os especialistas alertam que, embora esta medida seja necessária, será insuficiente se não for acompanhada de limitações sociais dentro do território confinado.
Foram avisados no dia 7 !!!
Treta, ja tinham sido avisados antes, até o MWC em Barcelona foi cancelado (Em Fevereiro) por falta de segurança e prevenção, iniciativa da organizadora do evento.
Dias antes do 8 de Marco, ja se falava no risco do covid em Espanha, ate porque Italia já tinha muitas mortes, o problema, se os jornais quiserem realmente investigar, foi que o 8 de Março era uma bandeira política e não podia ser cancelado porque o PODEMOS não deixava, um pouco como o PCP em Portugal que ignorou todas as regras aplicadas ao comum cidadão e fez os seus comícios e festa.
Tanto que assim é que o D.Simon dizia que Espanha não teria mais que um caso isolado, o Sanchez dizia á boca cheia em entrevistas de TV que “Espanha não é Italia” e que o “SNS Espanhol era dos melhores do mundo” e numa entrevista (creio que a 5 ou 6 de Março”) a ministra que organizava o evento quando lhe perguntavam o que dizia ás mulheres que não iriam ao 8M por medo do covid, a ministra respondeu “que se lles va lá vida” (algo do estilo “são parvas, tontas, etc”, não creio que temos uma expressão de tradução directa)
No dia 9 de Marco, o Sanchez informa que vai pedir o estado de “alarma” foi votado no dia 11 e entrou em vigor no dia 13 de Marco
Agora, como a maioria dos regimes comunistas (em que Espanha se está a tornar) vão tentar rescrever a historia porque a realidade não lhes dá jeito.