Costa diz que há razões para confiar — apesar da incerteza internacional

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Rodrigo Antunes / Lusa

O primeiro-ministro, António Costa

O primeiro-ministro considerou hoje que há razões para os portugueses terem confiança, apesar do cenário de incerteza internacional, salientando que a trajetória de redução do défice e da dívida coloca Portugal “ao abrigo das turbulências do passado”

Esta posição foi transmitida por António Costa na sua tradicional mensagem de Natal, a oitava que profere desde que exerce as funções de primeiro-ministro.

Para o líder do executivo, as três palavras que melhor exprimem o que se deseja nesta época do ano são a paz, a solidariedade e a confiança.

Na sua perspetiva, há razões para os portugueses terem confiança.

Confiança é o que o nosso país nos garante hoje, quando tanta incerteza nos rodeia no cenário internacional. Confiança no futuro, pelo que estamos a fazer no presente”, defendeu.

Segundo o primeiro-ministro, a solidariedade com que os portugueses têm conseguido, “em conjunto, e lado a lado, enfrentar os desafios que os tempos exigentes colocam”, dá “confiança na mobilização de todos em torno dos desafios estratégicos: reduzir as desigualdades, acudir à emergência climática, assegurar a transição digital e vencer o desafio demográfico”.

“A trajetória sustentada de redução do défice e da dívida coloca-nos ao abrigo das turbulências do passado. O investimento que temos feito nas qualificações, na ciência, na inovação, e na transição energética e climática garante-nos que estamos no pelotão da frente para vencer os desafios do futuro”, sustentou.

Neste contexto, dirigiu-se aos mais jovens, dizendo que podem ter confiança que em Portugal “terão a liberdade para seguir os seus sonhos e as oportunidades para construírem o seu futuro”.

Na parte inicial da sua mensagem, António Costa referiu-se à intervenção militar da Rússia na Ucrânia.

Paz é o que todos ansiamos desde que o horror da guerra regressou à Europa. Acompanhamos a dor e o sofrimento do povo ucraniano e batemo-nos, lado a lado com a Ucrânia, pela paz e em defesa do direito internacional”, frisou.

A seguir, deixou “uma palavra de carinho especial à comunidade ucraniana que vive em Portugal”.

“Aos que há vários anos contribuem dedicadamente para o nosso desenvolvimento e aos que vieram nestes últimos meses à procura de segurança. A todos, desejo que em Portugal encontrem o maior conforto possível neste momento de angústia e saudade”, declarou.

Perante um cenário de guerra na Europa, de acordo com António Costa, a “solidariedade é, mais do que nunca”, o valor que deve guiar os cidadãos.

“Este ano, a inflação atingiu níveis que não vivíamos há três décadas; as taxas de juro subiram para valores que os mais novos não conheciam; e a fatura da energia cresceu, tanto para as famílias como para as empresas. Solidariamente, temos enfrentado estas dificuldades”, considerou.

Neste ponto, António Costa procurou realçar que “famílias, empresas, instituições do setor social, autarquias e Estado” estão “a lutar, lado a lado, para não deixar ninguém para trás, para proteger o emprego, para continuar a recuperar das feridas da pandemia, na economia, nas aprendizagens, na saúde, tanto física, como mental”.

“Só com este sentido de comunidade, de partilha, de solidariedade é que temos conseguido continuar a aproximar-nos das economias mais desenvolvidas da Europa, com o investimento das empresas, as exportações e o emprego a crescerem”, acrescentou.

Paz, solidariedade e confiança são as três mensagens que neste Natal de 2022 quero partilhar com todos os que vivem e trabalham em Portugal e com os portugueses que nos seguem de cada ponto da nossa diáspora”, salientou.

Nesta sua mensagem, tal como tinha feito em anos anteriores, o primeiro-ministro transmitiu também “uma palavra de sincera gratidão aos profissionais, civis e militares, que, nesta quadra, asseguram o funcionamento de serviços essenciais”.

“E uma palavra especial de afeto e conforto a todos aqueles que, por vicissitudes da vida, se encontram sozinhos nesta quadra”, concluiu.

// Lusa

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6 Comments

    • A Resposta do PSD Assustou os Portugueses, com aquele Protagonista tao conhecido dos Governos de Montenegro Passos Coelho e Paulo Portas, está velhinho este PSD com estas caras dos tempos dos roubos dos salarios das ferias das reformas, dos recebimentos em duodecimos, foi a unica mudança no PSD, voltar ao Passado de triste memoria, quando tinhaa o Rui Rio, uma pessoa com credibilidade e postura de estado, em que melhorou ? passou a ter um Lider comprometido com o reles Passado, um Pendura parecido com o emplastro pendurado atras do PR e do Moedas sempre que ve uma camara da televisao. Agora com o apoio do BE e do PCP liderados por Cavaco Silva.

  1. «…O sistema político da Constituição de 1976 está gasto, transformou a Democracia, Esperança do 25 de Abril, num “ancien régime”.
    Transformou-A numa partidocracia subordinada a várias oligarquias, onde impera o poder do dinheiro e não o Primado da Pessoa Humana, nem a soberania do Povo.
    O Estado Social vem sendo descaradamente destruído e agravam-se as desigualdades sociais.
    Os menos esclarecidos julgam que os centros de decisão mais importantes ainda estão nos Partidos, e não, como agora, nas sociedades secretas cujos interesses financeiros, protegidos por uma desregulação selvagem, dominam o Estado. Portugal, por culpa da passividade e da incompetência, foi transformado num protectorado de uma Europa sem coragem de se autoconstruir, afundada no Relativismo e rejeitando Princípios, Valores e Ideologias.
    Está assim comprometido o Interesse Nacional e o Bem Comum dos Portugueses.
    Também a posse das máquinas informativas pelos poderes aqui denunciados, ajuda a convencer os Portugueses de que não há outro caminho de Regeneração, de Democracia e de Desenvolvimento Integral da Pátria, a não ser o deste percurso de “apagada e vil tristeza” por onde nos forçam os “velhos do Restelo” do século XXI português.
    Os socialmente mais débeis são os mais covardemente atingidos e sofredores, porque assim o escolheram as oligarquias e as sociedadea secretas.
    A crise tinha de ser enfrentada, mas não desta maneira de genocídio social…» – Alberto João Jardim in «A Tomada da Bastilha»

    • A Resposta do PSD Assustou os Portugueses, com aquele Protagonista tao conhecido dos Governos de Montenegro Passos Coelho e Paulo Portas, está velhinho este PSD com estas caras dos tempos dos roubos dos salarios das ferias das reformas, dos recebimentos em duodecimos, foi a unica mudança no PSD, voltar ao Passado de triste memoria, quando tinhaa o Rui Rio, uma pessoa com credibilidade e postura de estado, em que melhorou ? passou a ter um Lider comprometido com o reles Passado, um Pendura parecido com o emplastro pendurado atras do PR e do Moedas sempre que ve uma camara da televisao. Agora com o apoio do BE e do PCP liderados por Cavaco Silva.

  2. A Resposta do PSD Assustou os Portugueses, com aquele Protagonista tao conhecido dos Governos de Montenegro Passos Coelho e Paulo Portas, está velhinho este PSD com estas caras dos tempos dos roubos dos salarios das ferias das reformas, dos recebimentos em duodecimos, foi a unica mudança no PSD, voltar ao Passado de triste memoria, quando tinhaa o Rui Rio, uma pessoa com credibilidade e postura de estado, em que melhorou ? passou a ter um Lider comprometido com o reles Passado, um Pendura parecido com o emplastro pendurado atras do PR e do Moedas sempre que ve uma camara da televisao. Agora com o apoio do BE e do PCP liderados por Cavaco Silva.

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