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Costa agradece apoio ao Luxemburgo e França. Equipa alemã já conheceu os cantos à casa (e o sentimento é de dever cumprido)

António Cotrim / Lusa

Equipa de médicos alemães em Portugal, liderada por Jens-Peter Evers

Este domingo, chegaram a Portugal as equipas de saúde luxemburguesa e francesa para ajudar a combater a pandemia de covid-19. No seio da equipa alemã, que se encontra em território nacional há uma semana, “o sentimento é de dever cumprido”.

No mesmo dia em que as equipas médicas luxemburguesa e francesa chegaram a Portugal, António Costa manifestou o seu agradecimento ao apoio internacional. Apesar de o país ter ainda de “persistir para conseguir reduzir ainda mais a incidência da pandemia”, já é possível admitir que foram feitos “progressos“, escreveu o governante no Twitter.

A melhoria da situação pandémica em Portugal deve-se, sobretudo, à “redução significativa” de novos casos e de doentes nos hospitais.

“Os progressos no combate à pandemia nas últimas semanas têm sido importantes, com a redução significativa do número de novos casos, de internados e de internados em unidades de cuidados intensivos”, escreveu o primeiro-ministro, sublinhando que o país tem de “persistir para conseguir reduzir ainda mais a incidência da pandemia”, ao mesmo tempo que reforça “o esforço de vacinação para criar imunidade”.

“Agradeço o apoio das equipas luxemburguesa e francesa que hoje chegaram a Portugal e que vão apoiar os nossos profissionais de saúde neste combate”, acrescentou, citado pelo Expresso.

A equipa do Luxemburgo é constituída por dois médicos e dois enfermeiros e vai apoiar o serviço de medicina intensiva do Hospital do Espírito Santo de Évora. Já o médico e os três profissionais de enfermagem franceses vão trabalhar no Hospital Garcia de Orta, em Almada.

A equipa alemã, que começou a tratar doentes há uma semana em território nacional, está “muito satisfeita com as condições” que encontrou e “com a forma rápida e eficaz” com que os médicos foram integrados. Os profissionais vão permanecer no Hospital da Luz durante, pelo menos, 21 dias.

O diretor clínico da unidade privada, Rui Maio, disse ao Expresso que, “da nossa parte, o sentimento é de dever cumprido“.

Nos primeiros dias, os alemães “conheceram os nossos profissionais, os circuitos e os procedimentos do hospital e fizeram toda a integração para estarem aptos a trabalhar em pleno rapidamente”. O primeiro doente só deu entrada quatro dias mais tarde.

“Na sexta-feira, receberam no hospital o equipamento que trouxeram da Alemanha – estamos a falar apenas dos ventiladores com que optaram por trabalhar, porque a unidade estava já toda equipada e pronta a ser usada. E nesse mesmo dia ficou tudo preparado para começarem a receber doentes”, explicou o diretor clínico.

As socas, que ficaram na Alemanha, não foram nada fáceis de encontrar em Lisboa, devido aos números tão altos.

Já o problema da língua foi facilmente ultrapassado, uma vez que “toda a equipa alemã fala inglês fluentemente”. Além disso, dois especialistas do Hospital da Luz, que dominam o alemão, estão disponíveis em permanência para responder a qualquer necessidade suplementar da equipa.

Liliana Malainho, ZAP //

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