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Costa afirma que remuneração dos administradores da CGD não vai ser mudada

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O primeiro-ministro disse esta segunda-feira que a questão da remuneração da administração da Caixa Geral de Depósitos é uma “questão que está ultrapassada” e não vai ser mudada.

António Costa, que hoje inaugurou o novo investimento da fábrica da Renova, em Torres Novas, afirmou que os vencimentos para a administração da CGD não foram feitos “‘ad hominem’ para a administração que está a sair” mas sim para garantir que a Caixa “tenha uma gestão profissional, que possa recrutar no mercado administradores ao nível que qualquer outro banco possa recrutar”.

“Essa é uma opção política que foi tomada, está mantida, vai ser executada“, afirmou quando questionado sobre a reação positiva do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, à escolha de Paulo Macedo para a presidência da CGD mas com um alerta quanto aos salários da administração do banco público.

Entretanto, o homem escolhido pelo Governo para liderar a Caixa disse esta segunda-feira que o processo “é complexo” e que não vai alimentar nomes ou curiosidades até haver algo concreto.

“É um processo que é complexo, há o objetivo de constituir uma equipa e estamos a fazer isso”, disse Paulo Macedo, à margem da Conferência “Corrupção: Combate de todos para todos”, que decorre hoje em Lisboa.

Afirmando entender a questão noticiosa, a curiosidade e o interesse, o novo presidente da CGD disse que “está-se a trabalhar” e “quando houver questões claras, definitivas e concretas comunica-se”, como fez o Ministério das Finanças relativamente ao convite a si dirigido, para presidente executivo do banco público, e a Rui Vilar, para presidente do conselho de administração.

Até lá, não vale a pena estar a alimentar nomes ou curiosidades, etc, porque a Caixa precisa de desenvolver o seu trabalho e de pôr em prática o plano que está aprovado. E é nisso que nos devemos concentrar”, disse, sem acrescentar mais informação.

Questionado sobre os elogios que recebeu por funções que já desempenhou, nomeadamente como ministro da Saúde, Paulo Macedo disse: “É sempre positivo ter o trabalho reconhecido, há opiniões positivas, mas também já houve outras que são críticas”.

ZAP/ Lusa

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